Petição Queremos um Estado que Ame os cidadãos!

Uma mudança na sociedade portuguesa, sobretudo na classe política e na sua forma de governação só será possível através de elites que “toquem” no povo. O que entendemos por Elites? Para nós são os homens e mulheres que se pautam pelos valores da justiça, da transparência, da seriedade. Não serão os que coleccionam títulos e condecorações mas sim os que optam por estar junto dos que sofrem e fazendo algo pelas vidas concretas. Se recordarmos aqueles que tornaram o mundo melhor iremos também recordar os valores da simplicidade, discrição e o amor que transmitiram. Todos nós conhecemos estes heróis do dia-a-dia.
O que pretendemos é reunir pessoas deste calibre que não estejam associadas ao sistema político actual e que pela obra feita e testemunho de transparência possam participar dum governo provisório que assegurará que as intenções mais profundas deste manifesto que brota da sociedade civil se torne realidade. Provavelmente muitas nem estejam actualmente no país, é tempo de as chamar! Seria importante que, além das capacidades de fraternidade e humildade que são pedidas se distinguissem pelas capacidades técnicas necessárias à governação. Iremos exigir que os mais escolhidos façam um voto de transparência, dando um exemplo para os futuros governos e futuras leis.
O mais escolhido irá liderar o processo iniciado pela sociedade civil através do facebook, os restantes escolhidos estarão junto da população no dia 11 de Março para entregar o manifesto ao Presidente da República iniciando um novo rumo para o País. Utopia? Só depende de nós. Aqui está a parte que te diz respeito:
O seguinte manifesto inclui uma primeira parte que corresponde aos objectivos que em comum partilhamos. A segunda parte corresponde às ideias que concretizem esses objectivos.
Em ambas as partes serão adicionados os teus contributos individuais ou os resultados da iniciativa “Bebe 1 café por Portugal” (ver facebook).
Não devemos ignorar o poder da comunicação e das redes, é nosso dever divulgar a todos os que não participam das redes sociais na internet, a revolução deve ser feita por todos. Quem puder que faça chegar aos meios de comunicação as nossas intenções. Levantemos hoje de novo o esplendor de Portugal – as pessoas.
Convidamos os trabalhadores de todas as rádios com expressão nacional para que façam passar no dia 11 a partir das 17h a música “Mudar de Vida” do grupo Humanos. Deverão fazer chegar a informação à sociedade para que esteja à escuta do sinal para se reunir junto do Marquês de Pombal para em conjunto se dirigirmos á Assembleia.


Manifesto da Sociedade Civil

O que Queremos?

- Competitividade
- Produtividade
- Crescimento sustentado
- Qualidade de vida
- Prosperidade
- Igualdade
- Fraternidade
- Auto realização pessoal

Laços de confiança entre a sociedade e uma aposta séria na autonomia individual. Para uma maior confiança os valores éticos e morais devem ser transmitidos pelas instituições, regras e legislação.

Devem ser adoptadas políticas para maximizar a autonomia individual e a mobilização social.

Libertar o indivíduo das dependências e subordinações porque só um indivíduo autónomo poderá estabelecer vínculos de amizade verdadeira.
Libertá-lo das dependências e subordinações em todos os âmbitos como:
A dos pobres com a caridade
Os trabalhadores e os patrões
As mulheres dos maridos
Crianças dos Pais
e vice-versa...

Só pessoas felizes, educadas, realizadas, equilibradas, auto-realizadas, autónomas terão uma noção correcta do amor e saberão ser bons cidadãos, bons maridos, pais e filhos.

Investimento na educação dos Pais, professores, para os novos valores porque a corrupção nasce nos bancos da escola e nas famílias. O estado os pais e os professores devem ser farol de um novo sistema de valores comum que resultem do melhor que recebemos da tradição da humanidade. O papel das ciências sociais nomeadamente a Filosofia e a História terão neste aspecto um papel decisivo.

Para alcançar os objectivos de prosperidade económica propomos um estado que seja um terreno fértil para uma economia de mercado. Em Portugal precisamos de várias reformas mas isso só será possível numa sociedade coesa.
A autonomia do individuo não pode levar à alienação e à quebra de confiança. Esta autonomia deve levar à interdependência e à confiança que vai para além dos laços familiares alargando-se ao outro que está perto ou longe.

O estado deve-se comportar como um aliado da sociedade e não como entidade autoritária, o estado deve transparecer o papel da família que educa através do amor e não da opressão ou escravização. O objectivo desde o plano mais geral ao local, está na elevação da condição do indivíduo para este ser cada vez mais PESSOA EM RELAÇÃO. Um estado forte e a autonomia do indivíduo não são ameaça à sociedade civil mas antes a base dela.


Como queremos?

Um grupo de investigadores escolhidos pela sociedade civil com provas dadas no meio académico e no serviço à sociedade serão enviados a países com características de crescimento sustentado, estabilidade politica a longo prazo, instituições com grande nível de transparência, adaptabilidade tecnológica, mercado de trabalho flexível, economias abertas e grandes níveis de educação. Em resumo, os países que estão no topo no que diz respeito à qualidade de vida.

Incentivar na sociedade civil dinamismos de cooperação, racionalidade e partilha.

As crianças devem desde cedo ser incentivadas para a autonomia incentivando o trabalho enquanto estudam.

Investimento agressivo em educação e investigação.

Filosofia e outras Ciências humanas com mais peso nos currículos escolares e na vida pública.

Remodelação do poder local que seria constituído por um conselho onde estariam representadas as associações de trabalhadores, associações de caridade, instituições culturais, religiões, representantes das escolas e das famílias.

Estas instituições devem a nível nacional ser convidadas para fóruns de interacção, comissões, mesas redondas entre estado e sociedade. O sentimento a valorizar será o da cooperação.

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