Petição Graduação e Concursos de Professores
Para: Ministério da Educação / Assembleia da Republica
Atenção, professores, encarregados de educação, população portuguesa! Há que informar, há que alertar, há que mobilizar!
Que tenha primado pela injustiça, ausência de bom senso e de bom gosto o “concurso” para professor titular, é certo e sabido. Nós, docentes, discordámos e manifestámo-nos.
Que tenha sido repetido esse modelo que se revelou suspeito, é lamentável. Demos a cara. Manifestámo-nos.
No presente momento, com o devido respeito para com os docentes e colegas pertencentes a um Quadro de Zona Pedagógica (QZP), não podemos ficar indiferentes mas escandalizados com o modus operandi que o Ministério mais uma vez encontrou para tentar soluccionar um esquema que se revelou um autêntico fracasso.
Ora, é mesmo este o cerne da questão. Ousa este Ministério cometer mais injustiças – pelo período de 4 anos – procedendo a colocações de docentes com graduação inferior no sentido de justificar o tal esquema fracassado que tão sabiamente criou? Não dá este Ministério igual oportunidade de aceder a uma determinada vaga a TODOS OS DOCENTES DO QUADRO, seja ele de ZONA PEDAGÓGICA, SEJA ELE DE NOMEAÇÃO DEFINITIVO? Para quê enganar os portugueses? Não pertencemos todos a um quadro? Não progredimos todos do mesmo modo? Não podemos permanecer calados perante tamanha estultícia. Há que solicitar explicações a quem de direito. Há que explicar – de uma vez por todas – à população portuguesa o porquê de uma professora com média 15 e 18 anos de serviço ser preterida a favor de uma outra com média 11 e apenas 8 anos de serviço; entre uma professora cujo número de ordem na lista de graduação nacional é o 567 e a outra que lhe “rouba” a vaga e que … é apenas o 1867 ou o 2200. Durante os últimos três anos fomos coniventes com esta “cómoda” situação em detrimento do nosso percurso profissional, familiar e pessoal.
Basta! De tanta incompetência , falta de rigor e de bom senso!
A solução para o enquadramento de docentes dos QZP não passa pela inclusão num Destacamento por Ausência de Componente Lectiva nem pela penalização de todos os docentes mais graduados que vêem no Destacamento uma hipótese – ainda que remota – de obter a estabilidade que MERECEM.
Respeite-se a lista de ordenação nacional. Respeite-se a graduação dos docentes que a integram. Seria uma bela lição de justiça e de democracia por parte de Vossas Excelências repensarem, reanalisarem e reajustarem esta situaçãoaltamente penalizadora para docentes mais graduados, beneficiando outros con graduação inferior.
Se discorda desta situação, por favor, divulgue e assine.
Paula Cristina de Almeida Coelho, professora do QND do grupo 330, nº de ordem 671 e com 16 QZPs(Coimbra) todos eles com um número de ordem superior ao meu.