Reconhecimento de quadros técnicos para treinadores com formação certificada ainda que não profissionais
Para: ANTF (Associação Nacional de Treinadores de Futebol)/ FPF ( Federação Portuguesa de Futebol)
. Direccionada inicialmente para a ANTF (associação nacional de treinadores de futebol), que deverá ter como missão salvaguardar o maior interesse de todos os seus associados independente do contexto que está inserido (alto rendimento, formação, não profissionais), sendo que a sua maioria está inserida em contextos de formação e não profissionais e necessitam de melhores condições fruto da responsabilidade e tempo despendido face a remuneração albergada, sendo que a posteriori terá que chegar também a federação portuguesa de futebol que tutela todos os cursos de treinadores nas várias associações do país e na cidade do futebol.
. As ideias-chave consistem em salvaguardar qualquer treinador em contextos de futebol de formação e não-profissionais em garantir uma maior sustentabilidade pessoal perante o investimento económico despendido nas formações/cursos de treinadores alcançados para as certificações profissionais obrigatórias pela Federação e IPDJ inerentes a nossa profissão, solidificando assim perante uma resolução boa para todos uma presença e uma carreira com maior rigor e auto-suficiência:
- Promover e regularizar uma balização dos valores mínimos de remuneração consoante a certificação profissional dos respectivos treinadores em contexto de futebol de formação e não-profissionais (exemplo- um colega treinador com a certificação UEFA C não deverá ter a mesma compensação remuneratória que um colega com a certificação UEFA B para o mesmo escalão/contexto que está a gerir e assim sucessivamente, deverá existir diferenças entre os investimentos pessoais de cada um), para não mencionar o facto que existe um pouco por todo o nosso país a existência de pessoas que têm a função como delegados que ganham tanto ou mais que os colegas treinadores com certificações profissionais, para que fique claro que não está em causa a sua competência para o cargo das referidas pessoas;
- Promover obrigatoriedade junto das instituições desportivas a homologação de um contrato de trabalho / prestação de serviços, a fim de proteger os treinadores a estarem salvaguardados de fugas de pagamentos, destituição do cargo pelo capricho das individualidades que gerem as instituições desportivas sem compensação monetária ou mútuo acordo entre as partes, evitando somente acordos de palavra, onde cada vez existe menos essa palavra de honra (promovendo maior respeito para com os treinadores de futebol).
. Se em outras actividades/modalidades desportivas nomeadamente em escalões de iniciação/formação as respectivas equipas técnicas rentabilizam de forma substancial e vincada comparativamente ao nossa querida modalidade a remuneração do valor total das respectivas mensalidades do escalão/equipa que estão a gerir, o porque no futebol ser completamente o oposto, maiores dividendos para os clubes e menor para quem ensina os atletas mais novos, para canalizar esses valores para o futebol sénior.
. Apelo a todos os colegas treinadores (profissionais e amadores), que se juntem a esta causa para mudança do paradigma nacional em que vivemos, independentemente se têm o intuito de algum dia atingirem patamares de alto rendimento, ou não, e realizarem o ensinamento da modalidade do futebol apenas como um “hobby”, este e o momento para todos nós ser solidários nesta causa, e para começar a existir uma maior união na nossa classe profissional de treinador, onde um só é uma gota no oceano, mas todos juntos somos o oceano, para fortalecer a nossa camaradagem.
