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Petição CIRCULAR URBANA DE ALVERCA DO RIBATEJO

Para: Assembleia da República

JUNTA DE FREGUESIA DE ALVERCA DO RIBATEJO



Petição – Circular Urbana de Alverca do Ribatejo


Excelência,

Os abaixo signatários vêm, no excercício do DIREITO DE PETIÇÃO, expor e requer o seguinte:

1 – A EN10, na sua travessia em Alverca, encontra-se desde há muito tempo, completamente saturada, pelo que se tornou uma prioridade encontrar uma via alternativa que permitisse melhorar a fluidez do tráfego , a segurança dos peões e, não menos importante, a qualidade de vida dos residentes na zona em termos de poluição sonora e ambiental;

2 – A freguesia de Alverca, para além de densamente povoada, apresenta uma grande concentração de empresas e serviços, que têm apenas como alternativa principal de mobilidade, a utilização da EN 10.
Daí que, em contagens de tráfego efectuadas em 2004, na Rotunda da Silveira, existam volumes de tráfego constantes ao longo do dia, com mais de 1400 veículos/hora, com uma percentagem de pesados de 9%.
Noutro ponto de contagem, no centro da Cidade (cruzamento Av. Infante D. Pedro / Rua da Boca da Lara), a situação é idêntica, em termos de tráfego constante ao longo do dia mas agravado com uma percentagem de pesados de 16%.
Na hora de ponta da manhã (11h45m – 12h25m), o tráfego total é de 1502 veículos, sendo que 18,8% são pesados.
Na hora de ponta da tarde (18h15m – 19h15m), um total de 1820 veículos, com uma percentagem de pesados de 10,2%.





Estes dados, só por si, demonstram a necessidade de se criar uma alternativa à EN 10, quer para as populações, quer para as inúmeras empresas que estão instaladas em Alverca;

3 – A necessidade desta alternativa à EN 10 foi corroborada com a então Direcção de Estradas de Lisboa que colaborou em termos de apreciação técnica nas diversas opções que foram sendo estudadas, tendo em vista a futura desclassificação da EN 10 no troço em análise;

4 – A cidade de Alverca à semelhança do resto do concelho, apresenta várias e importantes condicionantes que dificultam a escolha de uma solução que sirva os objectivos a que se propõe, a saber:
- Condicionantes urbanísticas;
- Orografia;
- Servidões administrativas, etc;

5 – A construção de uma Circular à cidade de Alverca já estava consignada no Plano Director Municipal, publicado no DR de 17/03/1993. Nesta data a via iniciava-se junto à actual rotunda da Verdelha, passaria pela Rua Eng. Vilar Queiroz e terminaria na actual rotunda da Silveira;

6 – Desde a rotunda da Verdelha até à Rua Eng. Vilar Queiroz, o troço da actualmente designada Circular Urbana de Alverca já se encontra construído.
O troço que compreendia a Rua Eng. Vilar Queiroz veio a revelar-se de grande complexidade e que implicaria graves transtornos quer ao funcionamento das escolas que se encontram na sua proximidade, quer ao enorme afluxo de peões, quer de e para escolas quer de e para a estação do caminho de ferro;

7 – As alternativas para que o atravessamento de peões não colidisse com a fluidez de tráfego que se pretende numa Circular Urbana, seriam uma passagem inferior ao




arruamento, o que é inviável tendo em conta o nível freático existente na zona, ou uma passagem superior, para a qual não existe espaço para a construção de rampas para cidadãos com mobilidade condicionada. A semaforização iria diminuir o nível de serviço que se pretende para esta via estruturante.
Este troço também se localizaria muito próximo de uma zona densamente habitada, a Urbanização da Quinta das Drogas;

8 – Neste sentido foi necessário procurar outras soluções que, dadas as condicionantes do território, não se afiguravam fáceis.
Procedeu-se ao estudo de soluções em viaduto, junto à linha do caminho-de-ferro, quer a nascente quer a poente.
A poente do caminho-de-ferro, trata-se de uma zona com menos espaço e implica a demolição de edifícios de habitação e comércio, sendo necessário realojar cerca de 22 famílias e o que já está a causar grande preocupação na população, com a perspectiva de terem de abandonar o local onde residem há décadas, e os que se podem manter nas suas habitações ficarem com uma via com tráfego expectável significativo muito perto das suas casas;

9 – A nascente do caminho-de-ferro, teriam que ser parcialmente demolidos os pavilhões da Força Aérea e ocupada a área de servidão desta entidade, revelando-se esta solução a mais adequada ao Interesse Público, por ser mais afastada das zonas habitadas, das escolas e sem conflito peão / viatura;

10 – Neste sentido, foram feitos contactos com a Direcção Geral de Infra-estruturas, e com sua Excelência o Chefe de Estado-Maior da Força Aérea, de que resultaram envio de ofícios destas entidades à Câmara Municipal de Vila Franca de Xira referindo que considerando que a construção coloca em risco a segurança da operação aérea, assim como das pessoas e bens das zonas confinantes com o DGMFA, o seu parecer é desfavorável quanto à opção a Nascente;





11 – Este parecer desfavorável causa grandes preocupações à junta de freguesia de Alverca e que, no fundo, reflectem as preocupações da população.

Face ao exposto, requer-se a V. Exa.,

Que seja analisada pelo Plenário da Assembleia da República a possibilidade da solução a nascente do caminho-de-ferro, a qual teria que ter em conta todas as questões que a Força Aérea considere serem fundamentais para a manutenção das operações militares e que permitisse a construção de uma via que efectivamente servisse o Concelho de Vila Franca, a cidade de Alverca e a sua população.




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Esta petição foi criada em 21 setembro 2010
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