Reabilitação da "Escola 85" (ou Reis) na Foz do Douro - Porto

Movimento Cívico pela "Escola 85" (ou Reis) na Foz do Douro

Considerando que:
O abandono a que está votado, desde à décadas, este edifício de grande importância patrimonial, dada a sua situação, a sua estética e o seu valor imaterial, pois foi escola de muitos habitantes da Foz do Douro e seus subúrbios, durante muitos anos.
A sua consequente inutilidade no estado actual e a degradação contínua a que está sujeito.
A carência d uma estrutura permanente e pública nesta zona ocidental da cidade vocacionada para a actividade cultural, descentralizando na cidade, tal como queremos no país.

Os abaixo-assinados propõem à Câmara Municipal do Porto, proprietária do imóvel, o seguinte;
Que se mantenha como propriedade da cidade do porto. Que esta reabilite o edifício e o coloque ao serviço e à disposição da população local e visitante, como centro activo de difusão e produção cultural diversa, atento simultaneamente à História e tradição locais e à modernidade e suas exigências.
Os proponentes, de entre eles, antigos alunos da Escola 85 (ou Reis), nomeadamente os seus mais activos elementos, comprometem-se a colaborar de forma voluntária efectiva com a "instituição/edifício" para que esta não seja apenas mais um organismo público de funcionamento burocrático e alienado dos habitantes, quer para a definição dos seus objectivos e programa, quer para a sua gestão quotidiana.

Listamos algumas das ideias que poderão ser consideradas para o seu futuro;

• Um centro de discussão cívica sobre a cidade, o país e o mundo (encontro de actores culturais, políticos e sociais);
• Local de memória histórica da vida maritima e piscatória da Foz do Douro (das origens, das tragédias da barra, do traçado evolutivo urbano, etc);
• Biblioteca especializada na História da Cidade (com Biblioteca Municipal do Porto) e, em particular, do Porto Ocidental (Foz do Douro), com banco de imagens da área abetto aos utilizadores;
• Local de conferências e de espectáculos, populares e eruditos (conferências, teatro, cinema, artes e todo outro consentâneo com o local);
• Espaços cedidos para instituições e pessoas para utilização dentro dos fins que a Escola persegue (Associações, Universidades Seniores e grupos de cidadãos);
• Que possa também, ali ser instalado algum departamento escolar vocacionado para as Artes, em sentido lato.

Nota final: não se exclui, para uma gestão sustentada pela autarquia, o aproveitamento comercial (restauração) do subsolo do edifício, quiçá com esplanada exterior.

Os primeiros Subscritores;

António Domingos de Oliveira Silva
Augusto António Lima de Oliveira
Benjamim Mário Miranda
Francisco António Machado Piedade
Heitor Areosa Cleto
Inácio Marques de Sousa
Joaquim Pinto da Silva
José António Pereira Crespo
José António da Silva Veiga
Mário Valinho Cardoso

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