Petição Boas-vindas e pedidos ao Papa Bento XVI
Para: S. Santidade, o Papa Bento XVI
Santo Padre,
As nossas saudações em Cristo Ressuscitado ao sucessor de S. Pedro sobre a terra, amado Papa Bento XVI. Os cristãos portugueses prestam a sua homenagem a Vossa Santidade no jubiloso tempo que antecede a primeira visita do seu Pontificado a Portugal.
Em Outubro de 2008 escrevemos a Vossa Santidade e a resposta obtida, com a promessa das suas orações, muito nos animou a perseverar na oração e acção em prol da Vida e da Família. Apesar das muitas dificuldades e incompreensões, temo-nos mantido firmes em oração todos os dias 25 pelas vítimas do aborto diante das clínicas e hospitais que os realizam. Participamos igualmente em iniciativas como a «oração pela Vida», os «Cercos de Jericó» ou o «Presépio na Cidade». Nas «Veladas pela Vida», desde Maio de 2008 em várias cidades, as nossas preces foram atendidas com vidas salvas e o fim do aborto na clínica de Oiã - Aveiro e no Hospital P.e Américo em Penafiel.
Em Lisboa, diante da Clínica dos Arcos, responsável por quase metade dos abortos realizados em Portugal, o grupo «Mãos Erguidas» da Leonor Ribeiro e Castro, além da oração dos dias 25 à noite, reza também todas as quartas-feiras durante a hora de almoço e muitos outros dias. Além da oração fervorosa, aborda as mães que ali se dirigem e tem conseguido dissuadir muitas delas, salvando a vida de dezenas de bebés ao longo dos últimos três anos. Gostaríamos de pedir a bênção do Santo Padre, em algum momento da sua próxima visita, para alguns destes bebés - verdadeiros milagres de Caridade, arrancados de terço na mão à morte certa.
Desde Outubro de 2008, plenamente ancorados no ensinamento dos Santos Padres de Roma, organizámos ou colaborámos em petições ao Parlamento (5149 cidadãos contra a lei do aborto, 92000 cidadãos por um referendo ao casamento homossexual); trabalhámos em associações de apoio à maternidade e dissuasão do aborto, criámos centros de aconselhamento às mães; organizámos uma campanha nacional de pronunciamento das autarquias locais a favor da reserva da possibilidade de adopção de crianças apenas por casais homem-mulher; lançámos um partido político pro-Vida conforme o espírito da exortação “Christefideles Laicii”; escrevemos a D. José Policarpo antes do Natal de 2009, num apelo à união da Igreja Portuguesa; pedimos à Conferência Episcopal que encorajasse os sacerdotes a incluir na Oração Universal uma intenção pelas vítimas do aborto; pedimos à Rádio Renascença que transmitisse alguma das «Veladas pela Vida» e que anunciasse corajosamente o «Evangelho da Vida»; em 15.05.2009, no simpósio promovido pela Igreja em Lisboa "reinventar a solidariedade em tempos de crise" lembrámos que para o Papa, “os seres humanos mais pobres são as crianças ainda não nascidas”, ao contrário do que entendem vários partidos e ONG's convidados pela organização, promotores activos do aborto em Portugal e no mundo; os nossos 'mailings' pela Internet já chegam a cerca de 50.000 endereços, uma audiência considerável num país de apenas 10 milhões; estamos juntos, cristãos católicos e evangélicos, em acções de carácter espiritual, social e político, nomeadamente no recente simpósio do Parlamento Europeu sobre o "futuro da Igreja e do Cristianismo na Europa face à ameaça do Islão".
Para tanto trabalho, são infelizmente ainda poucos os frutos que podemos colocar aos pés do Santo Padre. Sentimos que mais vidas se salvariam se conseguíssemos um apoio mais corajoso da Hierarquia e um espaço regular na Rádio Renascença, supostamente a “emissora católica portuguesa”. Esta rádio – que chega a incluir personalidades pro-aborto entre os seus comentaristas residentes e nenhum activista pro-Vida – deve ter presentes as suas responsabilidades perante a Igreja e os portugueses que em 1975 evitaram a sua queda em mãos extremistas e não podem aceitar o sacrifício da sua missão profética aos 'shares' de audiência.
Ao fim de ano e meio de luta constante, homenageamos o Sucessor de Pedro pelo apoio espiritual constante a este “bom combate” que, com Caridade na Verdade, vimos travando contra forças poderosas da cultura de morte. Porque fomos Salvos na Esperança, é com muita Esperança que aguardamos a visita de Vossa Santidade para nos confirmar na Fé e nas suas santas mãos depositarmos os frutos, ainda modestos, do nosso trabalho pela Vida, pela Família, por Portugal.
Humildemente pedimos a Bênção e a Oração de Vossa Santidade por todos nós.
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