Financiar o aborto no Terceiro Mundo não é desenvolvimento!
Para: Ex.mo Senhor Presidente da Assembleia da República Portuguesa
Ex.mo. Sr. Presidente da Assembleia da República,
O Governo português anunciou que se compromete a colaborar com uma iniciativa do Governo holandês para ajudar financeiramente organizações não-governamentais que promovem ou praticam o aborto em países em desenvolvimento.
Apresento a V. Exª o meu protesto, exigindo que esta decisão seja discutida na Assembleia da República.
A solidariedade é uma das características dos portugueses. Porém, fomentar o aborto não é ser solidário com quem sofre, representando antes uma desumana demissão de responsabilidade. Se há disponibilidade financeira, porque não auxiliar as crianças, em vez de as matar?
É incompreensível para um povo que sofreu um longo período de austeridade, e que se depara ainda com sérias restrições no acesso à saúde e a outros bens e serviços essenciais, ver o dinheiro dos seus impostos, arrecadado à custa do seu sofrimento, aplicado contra a dignidade da vida humana.
Com os melhores cumprimentos,