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A opinião e razões dos signatários da Petição: CONTRA O EXERCÍCIO PROFISSIONAL TUTELADO EM ENFERMAGEM, para Ordem dos Enfermeiros, Ministério da Saúde

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Filipa R. Não quero passar mais um ano da minha vida a pagar para trabalhar e a ser extremamente mal orientada por Enfermeiros, que não tem qualificações profissionais nem pessoais para tal cargo. Já para não falar da forma como os estagiários são tratados. E, por último, a politica dos EPT não tem como objetivo ajudar o Enfermeiro recém licenciado, mas sim estipular uma política que obrigue profissionais de saúde a trabalhar por salários irrisórios e descabidos. Acho uma afronta ao estudante de enfermagem!
Sandra M. Sou contra a mais um ano de estágio.
Nuno P. Não tem nenhuma lógica este novo exercício professional. Retira grandes oportunidades a todos os alunos que terminam o curso de engressarem na sua area
Hector M. Não acho que seja muito viavel, sou de acordo com a candidata Ana Rita Cavaco "O internato é um exército de Enfermeiros a preço de saldo, substituído por outro contingente ao fim de 12 meses." ... Se estão tão preocupados com as competencias dos enfermeiros, comecem a ter mais atenção às escolas de enfermagem, supervisionar cursos, planos curriculares, etc ... Eu cá tive 12 estágios durante o curso, e acho que sai preparado para a vida profissional como tenho mostrado, mas pronto, está Ordem em vez de se preocupar com as verdadeiras insatisfações dos enfermeiros preocupa-se mais em insatisfazer cada dia mais
Diogo A. CHULOS!!!! Trabalhem eles à borla, corruptos!!!
Nuno A. Inadmissível a forma como tornam precárias as vidas das pessoas ainda por mais num momento econômico destes. Onde esta a nossa liberdade? Onde estão os enfermeiros deste pais para defender esta causa? Mas que democracia é esta, onde nos colocam imposições a cada dia, semana , ano!? Chega, basta..! o pior cego é aquele que nao quer ver..!
Mariana F. É com imensa pena, que eu vejo cada vez mais, que o meu país, em vez de se preocupar em arranjar medidas que ajudem os jovens licenciados, e os não licenciados a ter independência financeira, cedendo-lhes postos de trabalhos em condições e que recebam o valor justo pelos seus esforços, só nos crie obstáculos. Fomos o país que fez a Revolução dos Cravos, que deitou abaixo a ditadura, mas infelizmente o fascismo continua nos nossos dias, apenas mais camuflado. Dizem-nos que nós jovens somos 'o futuro', mas a questão é: Que futuro teremos nós jovens se continuarem a jogar com as nossas vidas com esta frieza e despreocupação?
Margarida C. Uma vez que ainda vivemos em democracia temos o direito de vetar aquilo com que não concordamos e que não será benéfico para nós! Penso que para o estado sim uma vez que beneficiaria de trabalho de enfermagem gratuito!
Catarina M. Contra o EPT
Marco M. Temos que lutar contra o EPT.
Cristina M. Ao se candidatarem ao curso de enfermagem os alunos tinham um plano de estudos concreto e de 4 anos lectivos , terminados os quais se inscreveriam na Ordem dos enfermeiros , podendo então entrar legitimamente no mercado de trabalho. Mais um ano não previsto à partida e, como mão de obra ainda mais barata ou mesmo gratuita. E caso sejam colocados longe de suas casas , quem irá suportar os custos de alojamento, transporte e alimentação?
Denise P. Com esta medida a Ordem dos Enfermeiros não está a pensar no futuro da Enfermagem, nem no futuro dos cuidados. Está simplesmente a a criar uma profissão mais precária numa sociedade que ainda não lhe reconhece o devido valor. A OE devia lutar ao lado dos enfermeiros e nunca contra eles, como está a suceder.
Ana L. Os cursos de enfermagem, actualmente em Portugal, já são suficientemente completos e que nos dão um grande leque de conhecimentos e competências. Não precisamos do EPT para ganharmos mais autonomia/responsabilidade. Se querem controlar o número de enfermeiros em Portugal (o número de desempregados aumentou bem como os que imigraram), façam-no no início do curso e controlem o número de vagas.
Roberto L. Subscrevo totalmente esta petição. Não vejo quaisquer garantias de melhorar os cuidados, e acima de tudo, só vejo indícios de aumentar a precariedade na profissão. Ontem disseram, numa conferência dada pela OE na escola de enfermagem onde estudo, que a OE defende os cuidados e não os Enfermeiros. Honestamente, parece-me que são os Enfermeiros que fazem os cuidados, e defendê-los é também defender os cuidados de Enfermagem. Mas se é essa a postura da OE, muito bem. Folgo em saber. Enfermeiros contra Enfermeiros... Juntemo-nos e defendamo-nos então, Enfermeiros e Futuros Enfermeiros!
Cátia A. É lastimável que os alunos de enfermagem tenham que ser sujeitos a um ano de trabalho para que possam exercer e ser reconhecidos como enfermeiros. Pior ainda é lamentável que tenham que pagar propinas durante 4 anos e ficar durante tempo indeterminado à espera de uma vaga para o ano de internato. E até la, o que é que vão fazer todos os licenciados sem vagas nesse ano de internato? Ridiculo!!
Gumersindo G. Contra o MDP
Filipa P. Não precisamos de escravos em Portugal. Nunca um exame de Ética averigua os conhecimentos de um enfermeiro de cuidados gerais, existe muito mais para além da ética!!
Cátia M. Sem comentários!
Maria O. Quando estas ideias geniais vem das tutelas que nos deveriam defender como é o caso da Ordem algo de mal se passa. Pagamos pelas más escolhas dos nossos futuros colegas!
Hugo R. Este exercício tutelado de enfermagem só vem contribuir para uma maior precariedade no seio da profissão, onde enfermeiros recém-licenciados poderão ser constantemente contratados e "descartados" no final do período de tutelagem por questões económicas e de rentabilidade, e não por mérito/demérito. Em termos práticos, esta medida traduz-se numa exploração dissimulada, onde enfermeiros com credenciais e preparados, ganham ainda mais abaixo do que merecem, possuindo a mesma carga horária e a mesma carga de trabalhos que qualquer outro enfermeiro. Por fim, quanto à necessidade de haver um período de adaptação do recém-licenciado ao contexto de trabalho, é de mencionar que a esmagadora maioria dos serviços já tinha um período de tutelagem auto-instituído no serviço e auto-regulado. A verdade é que a própria chefia dos serviços tem sido capaz de realizar a seleção que o Ministério da Saúde quer agora instituir sobre moldes impraticáveis e injustos. As medidas económicas e de poupança preconizadas pelo governo no combate à crise atual, nunca devem ameaçar a seriedade e integridade de uma profissão e dos seus profissionais.

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