Razões de quem assinou : Essa Mulher Somos Nós

Razões para assinar. O que dizem os signatários.

A opinião e razões dos signatários da Petição: Essa Mulher Somos Nós, para Conselho Superior da Magistratura / Procuradoria-Geral da República / Ministério da Justiça / Centro de Estudos Judiciários / Comissão para a Igualdade de Género

Nome	Comentário
Laura T.	Poderíamos dizer que a argumentação se enquadra bem no século XIX e não no século XXI... É preciso evoluir!Triste pensar que a justiça portuguesa além de lenta pode mostrar-se tão retrógrada!
Maria T.	Ninguém tem o direito de maltratar ninguém com violência física ou psicológica. Haja justiça.
Maria A.	Basta de banalizar a VD! Basta de culpabilizar a vítima!
Margarida P.	A Mudança começa em nós. Força para quem não aceita mais violência. Apoio é o que se espera, sem julgamentos, sem "mas" nem "ses".
Fernando P.	Éticamente Reprovável, Juridicamente Insuficiente;
olga c.	Xh Chega de culparem a vítima!
Eduarda A.	Não podemos deixar que este tipo de barbarie passe em branco... Somos uma!
Miguel M.	Exatamente isto e uma 7.ª solicitação, às Faculdades de Direito do nosso país, para que ensinem e formem juristas sobre estes perigos na fundamentação (de decisões e de alegações): «Ao centrar o juízo de atenuação no comportamento da vítima – ao invés de, como seria ainda aceitável e compatível com a Constituição e a lei penal, no estado emocional do agente –, a referida fundamentação transmite uma ideia errada e extremamente perigosa para os bens jurídicos que a lei penal especialmente pretende tutelar: a saúde e a vida das mulheres no contexto de relações de intimidade. Decorre desta fundamentação que aquele coletivo de juízes do Tribunal da Relação do Porto ensaia um juízo de proporcionalidade entre a moralidade da mulher (des)honesta e a desforra do homem traído. Não chegando ao ponto de desculpar o comportamento dos arguidos – até porque não o poderia fazer, por se tratar de matéria fora do âmbito do recurso – deixa implícito que uma agressão violenta (executada com uma moca de madeira cheia de pregos), levada a cabo por um homem traído, é, apesar de legalmente censurável, socialmente compreensível e até tolerável».
Maria B.	A violência doméstica é um problema muito grave. As vítimas merecem ser tratadas de forma digna e justa.
Alzira C.	Parece um país de terceiro mundo! Tenho vergonha do país em que nasci!
Luis A.	Espero que a minha assinatura valha tanto como a do Cristiano Ronaldo.
Maria G.	Violência doméstica é um crime que deveria ser punido sem contemplações. Que justiça temos, se precisarmos perguntamos? Quem será o Juiz?
Sara S.	Juntos iremos conseguir
Maria C.	A violência doméstica é crime.
Ana C.	Pelas minhas filhas
Ana C.	Sinto nos pacientes vítimas de violência os efeitos que acarreta. Não há atenuantes que justifiquem a violência.
JOSÉ M.	Ninguém tem o direito de exercer violência física sobre outra pessoa. Não é uma forma aceitável hoje em dia. A violência doméstica é um mal muito real que todos temos de censurar com a maior veemência.
Sandra c.	We must do the change! ??
Clementina F.	Abaixo esses juizes do passado
Regina F.	Sinto vergonha do meu país em que a justiça toma decisões ofendendo os direitos da mulher. Não deveria existir diferença de géneros perante a justiça.Vimos a descobrir que são inúmeras as decisões judiciais semelhantes e erradas.É imperativo haver mudanças. Mudanças de mentalidade. Decisões como esta não podem, nem devem acontecer. São os direitos humanos que estão em causa. O direito da dignidade humana. Um crime foi cometido e no final o que houve foram uma série de injustiças, Os agressores continuam impunes, e transmite a mensagem de que se pode agredir fisicamente e verbalmente a uma mulher, que seja uma prática aceitável. A justiça falhou no seu dever perante a sociedade. Desde à muito tempo que existe um sentimento partilhado por muitos que a justiça em Portugal não funciona. Que está podre, corrompida. Chega de desculpas. Hora de soluções, não de belos discursos que não dão em nada. Agressão é crime, Violação é crime... Hora de punir os agressores. Hora de mudar mentalidades retrógradas e machistas. E questiono-me quantos mais crimes muitas mulheres sofreram e sofrem optam por não denunciar, por continuarem em silêncio. Tudo por causa da falta de confiança na Justiça.

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