Razões de quem assinou : Essa Mulher Somos Nós

Razões para assinar. O que dizem os signatários.

A opinião e razões dos signatários da Petição: Essa Mulher Somos Nós, para Conselho Superior da Magistratura / Procuradoria-Geral da República / Ministério da Justiça / Centro de Estudos Judiciários / Comissão para a Igualdade de Género

Nome	Comentário
Joana A.	Juntas somos mais fortes!
Miguel C.	Acórdão absolutamente inaceitável, retrógrado e imoral para uma sociedade que se considera moderna. O que se afirma é que a violência contra as mulheres é aceitável tendo em conta juízos de valor sobre o que deve ser a "atitude moral da mulher". O juiz recorre a argumentos bíblicos sobre o adultério e aos preceitos de uma sociedade patrical e machista para justificar o seu ponto de vista. Recorrer à Bíblia ou ao Código Penal de 1886 para fundamentar a ideia de que o adultério é fortemente censurado pela comunidade e que, consequentemente, esta vê com alguma compreensão a violência exercida pelo homem sobre a mulher, é fazer tábua rasa não só da evolução social verificada em Portugal nos últimos 40 anos, mas também da trajetória efetuada pelo direito penal português no sentido de se despir de considerações de natureza moral. Além disso, as considerações que se tecem sobre o adultério são falsos, pois esta prática era aceite e comum na Idade Média, o que revela a ignorância intelectual do decisor. O mínimo que se exige é a anulação do presente acórdão.
Sara F.	A justiça tem que ser imparcial. É uma tremenda infelicidade necessitarmos de ações destas.
Paula C.	Porque não se pode legitimar a violência, assino e partilho.
António Q.	Este Sr. Juiz o seu corpo está no século 21, mas o seu espírito encontra-se no ano 3000 antes de CRISTO, pergunto eu, o que é que este cidadão está a fazer na nossa ERA.
Nádia C.	Impensável que continuem a ocorrer situações como está em pleno século XXI. A igualdade não é respeitada, os direitos também não. Há muito a mudar...
Maria D.	Nao podem estarem lugares de justiça,que para além de não se atualizaram, nao leram a constituicao de 1976 nem as leis que lhe estao adstritas e como agravante indigna deixam-se levar por estados de alma pessoais e "vinganças" que revertem em desrespeito total pela mulher e pela sociedade. A Justiça não pode ser desvirtuada com juízes com estes perfis. Este Juiz não pode estar em papéis desta responsabilidade. Estou indignada.
Maria S.	A caminhada para a igualdade, tem que continuar; não pode ter mais situações destas.
Patrícia L.	Assino esta petição porque acredito nesta causa, temos que ajudar as mulheres e mostrar que também somos humanos, que têm de ser defendidos igualmente!
lidia g.	si todo fuere siempre así, en Las Redes,bien valen la pena...petición que ojala sea oída,vista a quien corresponda
Cátia	Um crime gravíssimo e tantas vezes escondido ou subvalorizado.
Júlio B.	Pelo respeito pela lei e pela igualdade de género em todas as dimensões.
Maria L.	É repugnante e vexatório para toda a sociedade. Pessoas destas não acrescentam nada à liberdade que tanto doeu a muitas de nós
Maria P.	Que vergonha estes tribunais, juizes que não sabem ditar uma sentença.
Maria C.	O sr.juiz embargador do tribunal do Porto é um ignorante como tantos outros ignorantes pelo país e mundo fora.Temos que travar os ignorantes. Coloco aqui uma questão pertinente para o fazer pensar : também o sr.agride as mulheres da sua familia ??? Talvez seja melhor investigá-lo...
Sérgio V.	É Urgente Evoluir...
Antonio G.	Estamos sempre a tempo de emendar os erros, sobretudo quando se trata de erros grosseiros como é o caso. A Violência Doméstica é intolerável em qualquer Sociedade, sobretudo na nossa que se diz civilizada e vemos decisões judiciais como esta que são verdadeiros retrocessos civilizacionais.
Maria S.	Estamos juntos por Essa Mulher que Somos Nós
José F.	É lamentável que em pleno século XXI um juiz tenha este tipo de argumentação para julgar e condenar alguém que foi vítima de um crime horrendo, que durante tantos anos foi tolerado e amordaçado no nosso país e que finalmente foi devidamente enquadrado no nosso código penal. Com esta sentença, o Sr. juiz branqueou um crime, transformando a vítima em criminosa. Vergonhoso!
Maria T.	Sim essa mulher posso ser eu!

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