Pela Construção do IC35 - ligação viária de Entre-os-Rios ao Porto

A ligação viária eficaz de Entre os Rios ao Porto, a IC35, promessa antiga de mais de 17 anos, altura da tragédia da queda da ponte Hintze Ribeiro, sucessivamente prometida e adiada por todos os governos de Portugal, até a hoje, (de António Guterres a António Costa) é uma obra fundamental para Penafiel, Cinfães, Castelo De Paiva e Marco de Canaveses.
Para as suas gentes, para o desenvolvimento industrial e turístico, combatendo a interioridade. Promovendo-se em simultâneo, a melhoria da qualidade de vida das populações, o desenvolvimento económico e o potencial de atração de empresas.
Facilitando, em suma, a mobilidade. Não só no que respeita ao desenvolvimento social e económico, mas também no acesso a cuidados de saúde. Os cerca de 40 minutos que separam, atualmente, estas populações do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, colocam diariamente vidas em risco. Com a construção do IC35 também está garantido o acesso rápido aos cuidados de saúde urgentes.

A aprovação unânime da Resolução 28/2001, publicada a 5 de abril de 2001 mostra bem da importância que então assumia a construção do IC 35, importância que apenas foi crescendo até a atualidade.
Com estudos de impacto ambiental e de projeto que, de tão aguardados se fizeram desajustados à realidade e ao avanço dos tempos, sendo necessário repensá-los e utilizá-los de forma a melhorar os resultados e a resposta a economia e as pessoas.
Esta demora, concorreu para o inequívoco atraso no desenvolvimento de um território que apresenta dos indicadores de desenvolvimento mais frágeis do país.
A EN 106 e ou EN 108 com congestionamento, morosidade sinuosidade e perigosidade das vias que representam perda de competitividade de vidas e maiores custos humanos e financeiros, impõe uma solução urgente.
Porque não há portugueses de segunda é, assim, urgente a construção da IC35, novamente adiada sob a justificação de não ter o número de veículos em circulação que a torne uma prioridade, (que nunca terá, esta, ou qualquer outra via no Portugal da interioridade).

Porque aqui também somos Portugal! E porque se pede que se honre a palavra dada!

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