Corrijam “Terras de La Salette” ou acabem de uma vez com este concurso!

No decorrer da comunicação enviada a 29 de Março de 2015 ( http://goo.gl/Yzcal8 ), os cidadãos, abaixo identificados, vêm por este meio apelar a V. Exa. que intervenha no sentido de rectificar as irregularidades ocorridas na Edição de 2015 do Concurso Internacional de Instrumentos de Sopro “Terras de La Salette”, que teve lugar e foi organizado pelo município a que preside.

Foram violados os Artigos 3º, 4º, 6º, 8º, 9º e 17º do regulamento do concurso:

Artigo 3º - Segundo o qual as inscrições deveriam ter sido entregues até 27 de Fevereiro e tal não aconteceu.

Artigo 4º - Contrariamente ao previsto, não ocorreu a verificação dos documentos de identificação (chegando mesmo a haver participantes que prestaram as suas provas com o Cartão de Cidadão caducado). Ainda no mesmo artigo, e complementado com a informação presente no site: “Todos os candidatos terão de apresentar as partituras originais devidamente assinadas pelo seu titular à organização do concurso no momento do Check-in,” mais uma verificação que também não aconteceu, tendo havido concorrentes a utilizar fotocópias, sendo violados mais uma vez os direitos de autor, prática que tem sido recorrente neste concurso.

Artigo 6º - Ocorreram no mesmo dia diferentes interpretações deste artigo, que tiveram como consequência resultados desiguais e injustiças, tendo alguns candidatos sido premiados de acordo com o artigo e outros desclassificados.

Artigo 8º - O calendário do programa do concurso, com o dia e hora das provas não foi publicado até a dia 20 de Março de 2015 contrariamente ao previsto.

Artigo 9º - Houve uma calendarização de provas e ensaios anunciada, fora de prazo no site, sendo repentinamente alterada, sem que ninguém fosse atempadamente avisado. Confiantes na primeira informação, tardiamente publicada no site, pais de alunos sacrificaram um dia de trabalho para se deslocarem a Oliveira de Azeméis e constatarem que, afinal, a calendarização tinha sido alterada.

Artigo 17º - Dúvidas e/ou omissões das normas seriam decididas pelo júri do concurso e/ou pela Vereadora com competências delegadas, sendo que para mais informações os candidatos deveriam contactar a organização. A organização foi contactada, tendo respondido de forma bastante ambígua. Assim sendo, no mesmo dia a organização voltou a ser consultada, antes da prova, confirmando que o júri havia sido contactado e que um aluno estaria a concorrer dentro das normas. O aluno participou, foi desqualificado, e para espanto geral veio a comprovar-se que afinal o júri não sabia de nada. Porém no final, apesar de solicitado, ninguém da organização do concurso se responsabilizou, retificou os seus erros ou procedeu a qualquer tipo de indemnização ou pedido de desculpas.

Na expectativa de que a verdade prevaleça e que seja feita justiça

atentamente

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