Estudantes da Universidade Fernando Pessoa, Porto - Petição por um Sistema de Avaliação Justo

Nós, estudantes da universidade, desejamos chamar a atenção da administração para o impacto significativo das recentes reformas académicas na nossa experiência de aprendizagem, no nosso equilíbrio de vida e no nosso sucesso académico. Ao formular esta petição, procuramos abrir um diálogo construtivo com a nossa universidade, a fim de examinar ajustes razoáveis que respeitem tanto as exigências acadêmicas quanto a situação dos alunos.

Os principais pontos que preocupam a comunidade estudantil hoje são os seguintes:

1. Ritmo de estudo insustentável: O aumento da carga horária e a intensificação das demandas avaliativas levam ao aumento da dificuldade de seguir o programa com eficácia e tranquilidade. Este ritmo impõe uma pressão constante que limita a nossa capacidade de assimilação e a nossa saúde mental.
2. Redução das oportunidades de validação: A perda de determinados métodos de validação leva a uma redução da flexibilidade no percurso de cada aluno. Isto restringe a nossa margem de erro e aumenta consideravelmente a pressão para falhar, deixando pouco espaço para imprevistos, dificuldades temporárias ou mesmo contextos pessoais variados.
3. O estabelecimento de uma nota mínima de 7,5 valores no exame final: Este critério, apesar do acompanhamento regular e do esforço sustentado ao longo do semestre, compromete o sucesso de muitos alunos. A nota mínima no exame final, independentemente do desempenho continuado, parece não refletir a perseverança ou a compreensão geral adquirida ao longo do semestre. O receio de ver esforços constantes invalidados por um único teste levanta preocupações sobre a justiça deste sistema.
4. Exames finais condensados num período curto: Concentrar os exames finais em apenas duas semanas, com todas as disciplinas do semestre, exige uma preparação intensa e limita o tempo necessário para uma revisão aprofundada e organizada. Esse ritmo evita que os alunos dêem o melhor de si e abordem exaustivamente cada assunto.
5. Perda de reconhecimento dos alunos diligentes: O sistema anterior permitia reconhecer o esforço constante e a regularidade do trabalho, recompensando assim os alunos que investem continuamente. Este novo sistema corre o risco de desencorajar o investimento regular em favor de uma simples preparação final.
6. Redução dos períodos de descanso e prolongamento do ano letivo: A prorrogação do ano letivo e a redução dos períodos de férias afetam o bem-estar dos alunos ao limitar os tempos de recuperação essenciais para um equilíbrio de vida saudável e uma recuperação eficaz.
7. Consequências financeiras para os estudantes estrangeiros: O ritmo actual impede que alguns estudantes internacionais regressem ao seu país durante os períodos de férias, o que limita as suas oportunidades de trabalhar e de cobrir as suas despesas de subsistência e propinas. Estas restrições podem tornar a sua situação financeira particularmente difícil, comprometendo a sua capacidade de prosseguir a viagem em boas condições.

Nós, estudantes da universidade, esperamos que a administração possa considerar uma revisão destas medidas tendo em conta as nossas realidades e as nossas necessidades académicas e pessoais. Propomos abrir uma discussão para procurar soluções adequadas, como a eliminação da nota mínima tendo em conta a regularidade e o esforço contínuo, ou mesmo a reorganização das sessões de exame de forma mais equilibrada.

Juntos, acreditamos que é possível construir um sistema de avaliação justo, coerente e adaptado às aspirações de todos.

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Noi, studenti dell'università, desideriamo attirare l'attenzione dell'amministrazione sull'impatto significativo delle recenti riforme accademiche sulla nostra esperienza di apprendimento, sul nostro equilibrio di vita e sul nostro successo accademico. Nel formulare questa petizione, cerchiamo di aprire un dialogo costruttivo con la nostra università al fine di esaminare adeguamenti ragionevoli che rispettino sia i requisiti accademici che le situazioni degli studenti.

I punti principali che preoccupano oggi la comunità studentesca sono i seguenti:

1. Ritmi di studio insostenibili: l'aumento del carico di lavoro e l'intensificazione delle richieste di valutazione portano ad un aumento della difficoltà di seguire il programma in modo efficace e sereno. Questo ritmo impone una pressione costante che limita la nostra capacità di assimilazione e la nostra salute mentale.
2. Opportunità di validazione ridotte: la perdita di alcuni metodi di validazione porta a una ridotta flessibilità nel percorso di ciascuno studente. Ciò limita il nostro margine di errore e aumenta considerevolmente la pressione a fallire, lasciando poco spazio a eventi imprevisti, difficoltà temporanee o addirittura contesti personali variabili.
3. Stabilire un voto minimo di 7,5 nell'esame finale: questo criterio, nonostante il monitoraggio regolare e l'impegno costante durante tutto il semestre, compromette il successo di molti studenti. Il voto minimo dell'esame finale, indipendentemente dai risultati ottenuti, non sembra riflettere la perseveranza o la comprensione complessiva acquisita durante il semestre. Il timore di vedere gli sforzi costanti invalidati da un singolo test solleva preoccupazioni sull’equità di questo sistema.
4. Esami finali condensati in un breve periodo: Concentrare gli esami finali in sole due settimane, con tutte le materie del semestre, richiede una preparazione intensa e limita il tempo necessario per un ripasso approfondito e organizzato. Questo ritmo impedisce agli studenti di fare del loro meglio e di coprire ogni argomento in modo esaustivo.
5. Perdita di riconoscimento per gli studenti diligenti: Il sistema precedente permetteva di riconoscere l'impegno costante e la regolarità del lavoro, premiando così gli studenti che investono continuamente. Questo nuovo sistema rischia di scoraggiare gli investimenti regolari a favore di una semplice preparazione finale.
6. Riduzione dei periodi di riposo ed estensione dell'anno scolastico: l'estensione dell'anno scolastico e la riduzione dei periodi di vacanza influiscono sul benessere degli studenti limitando i tempi di recupero essenziali per un sano equilibrio di vita e un recupero efficace.
7. Conseguenze finanziarie per gli studenti stranieri: il ritmo attuale impedisce ad alcuni studenti internazionali di tornare nel loro paese durante i periodi di vacanza, il che limita le loro opportunità di lavorare e coprire le spese di soggiorno e le tasse scolastiche. Queste restrizioni potrebbero rendere la tua situazione finanziaria particolarmente difficile, compromettendo la tua capacità di continuare a viaggiare in buone condizioni.

Noi studenti universitari auspichiamo che l’amministrazione possa prendere in considerazione una revisione di queste misure tenendo conto delle nostre realtà e delle nostre esigenze accademiche e personali. Proponiamo di aprire un dibattito per cercare soluzioni adeguate, come eliminare il voto minimo tenendo conto della regolarità e dell'impegno continuo, o anche riorganizzare le sessioni d'esame in modo più equilibrato.

Insieme crediamo che sia possibile costruire un sistema di valutazione che sia giusto, coerente e adatto alle aspirazioni di tutti.



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Nous, étudiants de l’université, souhaitons attirer l’attention de l’administration sur l’impact significatif des récentes réformes académiques sur notre expérience d’apprentissage, notre équilibre de vie et notre réussite scolaire. En formulant cette pétition, nous cherchons à ouvrir un dialogue constructif avec notre université, afin d’examiner des ajustements raisonnables qui respectent à la fois les exigences académiques et la situation des étudiants.

Les principaux points qui préoccupent aujourd’hui la communauté étudiante sont les suivants :

1. Un rythme d’étude insoutenable : L’augmentation de la charge de travail et l’intensification des exigences évaluatives entraînent une difficulté accrue à suivre le programme efficacement et dans des conditions sereines. Ce rythme impose une pression constante qui limite nos capacités d’assimilation et notre santé mentale.
2. Une réduction des opportunités de validation : La perte de certaines modalités de validation entraîne une diminution de la flexibilité dans le parcours de chaque étudiant. Cela restreint notre marge d’erreur et augmente considérablement la pression d’échec, ne laissant que peu de place aux imprévus, aux difficultés passagères, ou même aux contextes personnels variés.
3. L’instauration d’une note minimale de 7,5 à l’examen final : Ce critère, en dépit d’un suivi régulier et d’efforts soutenus durant le semestre, compromet la réussite de nombreux étudiants. Une note minimale à l’examen final, indépendamment des performances continues, semble ne pas refléter la persévérance ni la compréhension globale acquises tout au long du semestre. La crainte de voir des efforts constants invalidés par une épreuve unique soulève des préoccupations quant à l’équité de ce système.
4. Examens finaux condensés sur une courte période : La concentration des examens finaux sur seulement deux semaines, avec l’intégralité des matières du semestre, impose une préparation intense et limite le temps nécessaire à une révision approfondie et organisée. Ce rythme empêche les étudiants de donner le meilleur d’eux-mêmes et d’aborder chaque matière de manière exhaustive.
5. Perte de reconnaissance pour les étudiants assidus : Le système précédent permettait de valoriser les efforts constants et la régularité du travail, récompensant ainsi les étudiants qui s’investissent de manière continue. Ce nouveau système risque de décourager l’investissement régulier au profit de la simple préparation finale.
6. Réduction des périodes de repos et année académique prolongée : Le prolongement de l’année universitaire et la réduction des périodes de vacances affectent le bien-être des étudiants en limitant les temps de récupération indispensables à un équilibre de vie sain et à une reprise efficace des cours.
7. Conséquences financières pour les étudiants étrangers : Le rythme actuel empêche certains étudiants internationaux de retourner dans leur pays pendant les périodes de vacances, ce qui limite leurs possibilités de travailler et de subvenir à leurs frais de vie et de scolarité. Ces contraintes peuvent rendre leur situation financière particulièrement difficile, compromettant leur capacité à poursuivre leur parcours dans de bonnes conditions.

Nous, étudiants de l’université, espérons que l’administration pourra envisager un réexamen de ces mesures en tenant compte de nos réalités et de nos besoins académiques et personnels. Nous proposons d’ouvrir une discussion pour rechercher des solutions adaptées, comme la suppression de la note minimale en prenant en compte la régularité et les efforts continus, ou encore la réorganisation des sessions d’examen de manière plus équilibrée.

Ensemble, nous croyons qu’il est possible de construire un système d’évaluation juste, cohérent, et adapté aux aspirations de tous.

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