AFASTAMENTO IMEDIATO de Mário Nogueira
Para: Conselho Nacional de Educação, CGTP, FENPROF
O Secretário-Geral da FENPROF, Mário Oliveira Nogueira, é dirigente sindical há mais de 25 anos.
Mário Nogueira não dá aulas, nem trabalha em nenhuma Escola desde 1992.
É um dos sindicalistas há mais tempo nestas funções (se não for o que está há mais tempo em Portugal), e tem assumido um protagonismo exagerado ao longo de sucessivos governos, chegando ao ponto de ser Mário Nogueira quem efectivamente tem decidido grande parte das políticas educativas nas últimas duas décadas, sem NUNCA TER SIDO ELEITO para tal, OU TER SIDO MINISTRO DE ALGUM GOVERNO.
Para além disso, através de uma postura arrogante e inflexível, tem gerado inúmeras CRISES políticas ao longo de todos estes anos, ao ponto de ter surgido, na sociedade portuguesa uma ENORME, E INJUSTA, desconfiança relativamente às verdadeiras intenções, competências, e capacidades dos Professores no Activo.
Exigindo sempre mais e mais para a sua classe de profissionais sindicalizados, Mário Nogueira está a colocar a Sociedade Portuguesa contra os professores, de forma inaceitável e injusta. Mário Nogueira não dignifica os excelentes profissionais que temos nas nossas Escolas Públicas com a sua sede de poder e de protagonismo. Deixou, há muito, de representar os Professores!!
É evidente que Mário Nogueira tem ambições políticas: finalmente isto tornou-se muito claro, quando é ele que consegue o feito notável de, sem que se tenha notado a sua actuação NO GOVERNO DE PASSOS E PORTAS, entre 2011 e 2015 altura em que se determinaram cortes GENERALIZADOS A SALÁRIOS E A PENSÕES para TODA A FUNÇÃO PÚBLICA, ter na semana passada (2/5/2019) juntado todos os partidos, excepto o PS, na aprovação de medidas de valorização salarial que, embora justas em teoria, nenhum partido tinha proposto na campanha eleitoral de 2015, apenas para a classe profissional que diz representar.
Havendo limitação de mandatos para TODOS os CARGOS PÚBLICOS, desde o Presidente da República até aos dirigentes locais, não se compreende como é que se pode admitir TAMANHO PODER CONCENTRADO NUMA ÚNICA PESSOA (a ponto de impor temas nunca antes propostos por nenhum partido na Assembleia da República), E QUE É INIMPUTÁVEL fora da classe que diz representar.
Assim, no sentido de EVITAR que Portugal seja uma República das Bananas, que admite na Assembleia da República MAIS UM PARTIDO - O PARTIDO MN, que NÃO TEVE VOTOS (para não mencionar a criação de precedentes, e a necessidade de proteger a justa actividade Sindical em geral) é de elementar justiça e um IMPERATIVO NACIONAL o AFASTAMENTO IMEDIATO de Mário Nogueira das suas funções na FENPROF.
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