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A opinião e razões dos signatários da Petição: Petição pelo fim da Violência Obstétrica nos blocos de parto dos hospitais portugueses, para Todas as mulheres ou famílias que se tenham sentido alvo de abuso ou desrespeito durante um parto; Profissionais da Obstetrícia que não se revejam nas práticas abusivas perpetradas pelos seus colegas.

Nome Comentário
Filipa L. Eu senti que estava numa Casa dos Horrores em 2000 na Maternidade Alfredo da Costa quando tive o meu filho mais velho. Que tristeza ao que assisti e senti. Até escrevi um texto sobre tudo o que vivenciei.
Rodolfo S. Sugestões: Entrega prévia de folheto com informações simples e claras e.g.: acompanhantes não se podem aproximar da porta do cubículo; o que fazer caso não exista equipamento (e.g., monitor de contracções, bola de pilates, etc.), caso seja aconselhada/ordenada restrição da deambulação/obrigação de deitar, caso exista suspeita de prática de violência (e.g. pessoa de contacto urgente disponível 24h no hospital ou em linha de apoio 24h que serviria de provedor / mediador) etc. Obrigação de publicação e afixação visível dos protocolos de parto com directrizes claras. O desconhecimento pelos utentes destes protocolos não públicos frequentemente servem de desculpa e escudo para a prática de violência obstétrica (e.g. critério para indução com dilatação de x dedos em x horas antes/após a rotura da bolsa, com especificação clara de tolerância em caso de mudança de turno / toque por profissional diferente). Obrigação de fornecimento a todos os utentes de ficha de parto com a identificação de todos os profissionais de saúde que interviriam (com horários de entrada / saída), equipamento utilizado (ou indisponível com respectiva justificação), medicação administrada e impressões ou C
Susana B. Fui mãe há quatro meses.
Emilia R. Fui mãe de gémeos há 28 anos no H. Sta Maria Lx. Fui p/ bloco de parto às 20h, do dia 19/04, deixaram sozinha num cubículo, só aparecerem até às 8h, voltaram a ignorarem-me, perdi por completo as forças, nem p/ chamar tinha voz. Tinha uma secura tão grande q nem gemer podia. Os médicos prolongaram a hora de almoço, chegou-se a hora das visitas, continuava abandonada e ouvi o meu marido ir perguntar por mim, secamente a enfermeira respondeu q estava demorado. O cubículo era junto às escadas, tive vontade de gritar p/ ele me tirar dali, mas receei, q ele não aguentasse o sofrimento de ouvir o pedido de socorro, pois, ele era frágil e, sabia q não me podia socorrer. Fiz muita força p/ me aguentar até q aparecem médicos ( a enfermeira uma "cabra"). Os médicos chegaram 15 e tal. Qdo chegaram e vi uma turma inteira de estudantes (q já tinha recebido no quarto, estava internada desde dia 12/04), respondi: "mais não" . Claro q um médico disse: somos todos médicos e eu respondi: eu sei q são estudantes, já os recebi no quarto. E, de repente passei-me. Fiz uma "eclâmsia". Tinha 36 anos, não fiz dilatação, mas o q interessou p/ os médicos foi o estudo e nada mais. Nas às 17h dia 20/04/90
maria m. vamos embora
José M. Exigimos respeito e profissionalismo!!
Paulo C. Muitas vezes por razões de contenção de custos se a sujeita as mães e os seus bebês a trabalhos de partos de alguma forma violentos,quanto o mais indicado seria fazer uma cesariana
Marilene B. Assinei a Petição
Joaquim g. Infelismente tambem tenho pessimas recordaçoes dos momentos do parto ,apenas por culpa dos maus proficionais
luisa o. Foi há 36 anos. Mas não esqueço, nem nunca esquecerei a violência e a agressividade com que fui tratada no parto. O momento mais bonito da minha vida transformou-se num horror e num risco de vida para o meu filho. Muito agradeço ao médico que me assistiu a quem devo tudo. O pessoal de enfermagem foi tão mau, tão mau que não tenho palavras para qualificar
Maria S. Assisti a um tratamento desumano a uma parturiente de 15 anos totalmente desprotegida e abandonada pela família quanto estive hospitalizada para o parto do meu filho no ano 2000. As enfermeiras e sobretudo as auxiliares de limpeza tiveram atitudes e práticas inacreditáveis com esta pobre criança que teve um bebé sem perceber o que lhe acontecia e com um total desrespeito e crueldade por parte do pessoal da enfermaria. Com as outras parturientes também foram incorretas, mas estas tinham mais defesas pois tinam visitas e família a acompanhar. Ainda hoje tenho dificuldade em pensar no que vi...
Myriam M. Bravo!
Susana f. Fui muito bem assistida pela equipa de enfermagem...já a medica....forçaram o parto 2 dias. Fiz dilatação epidural...só depois viram que tinha a bacia estreita ..Não havia necessidade de tanto esforco..e de provocarem o parte sabendo das outras complicações de saúde que tinha
Tania B. Sim é verdade ha certos funcionários que parecem tratar de animais ke nem de animais se assim tratam, são incenssiveis,hora do parto de uma mulher é um momento unico
Lorrayne N. Tenho medo de ter filhos só por causa dessa situação! Um país velho e que precisa de “renovação” tratar as grávidas tão mal como tratam, não é aceitável!
Maria S. A mulher grávida já sofre bastante para dar à luz ,merece todos os cuidados na ajuda à nascença do seu filho para que nasça com saúde.
João F. Iniciativas como esta são de louvar e devem prosseguir...
Diogo V. Todos os cidadãos devem ser tratados com dignidade e respeito, neste caso particular não deve ser diferente, como aliás consta na Constituição Portuguesa.
Cláudia S. Eu assinei esta petição. Assinas também?
Glóri S. Falando do meu caso particular, foram 36h de sofrimento continuo, foi implorar ao fim de 16h, quando parou de haver dilatação e arrebentaram a bolsa, por uma cesariana, e mesmo assim deixaram-me mais 20h à espera. A minha filha podia nem ter nascido, graças a Deus foi forte o suficiente.

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