Razões de quem assinou : SALVAR LIVRARIA RODRIGUES

Razões para assinar. O que dizem os signatários.

A opinião e razões dos signatários da Petição: SALVAR LIVRARIA RODRIGUES, para Presidente da República, Ministro da Cultura, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Centro Nacional da Cultura, Amigos de Lisboa, Associação Portuguesa de Editores e Livreiros

Nome	Comentário
Mário M.	Quando se chega a esta necessidade é muito mau sinal.
Luís M.	Todos os dias se desmorona o mundo onde vivemos dias felizes. Livrarias, alfarrabistas, lojas de referência, seculares, que criaram a identidade da capital, o seu charme, desaparecem, asfixiadas pelas empresas que compram edifícios na Baixa Pombalina, na gula desenfreada em que só interessa o lucro, negócios, hostels, lojas aberrantes numa dinâmica de transformação da cidade em luna parque. Oxalá não tarde o prometido tsunami para o Tejo que Manuel da Fonseca cantou poder levar as águas para o mar e toda a insanidade que tem de parar!
Joaquim A.	Salvar esta livraria historica, e um dever para com a historia da nossa cidade Lisboan
José F.	Trata-se de uma livraria de grande interesse histórico ! Salvemos a nossa cultura-
Albertina T.	Não deixemos apagar as memórias
Olivia M.	Sem Passado Nao Ha Futuro!
Maria F.	Livraria única com um passado e presente digno de conservar e salvar A bem da cultura!
Maria B.	A PRIMEIRA SEDE DO MODERNISMO EM PORTUGAL é também a 2ª mais antiga Livraria de Lisboa e que no momento está prestes a ser objeto de execução de decisão judicial hoje, dia 3 de fevereiro ou, segunda-feira, dia 6 de fevereiro. Fundada em 1863 como livraria, até aos anos 1950/60 foi editora de livros escolares, com gráfica na retaguarda. É a segunda Livraria mais antiga da Cidade de Lisboa. Hoje é uma livraria renovada, com antigos armários pintados a vermelho, pedra à mostra, nas montras, e azulejo no chão. Esta livraria da Rua do Ouro chamava-se Brasileira, e era aqui que se situava fisicamente a redação de “Orpheu”. Nesta que foi a “primeira sede” do modernismo em Portugal, Luís de Montalvor dirigiu o primeiro número da revista, com edição do jovem António Ferro. Nesta revista participaram Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro e José de Almada Negreiros, entre muitos outros. Pois é esta Livraria que será objeto de execução de decisão judicial e corre o risco de desaparecer.

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