Unidade de Medicina Nuclear no Fundão

Considerando a importância estratégica para a região da oferta pública de uma Unidade de Medicina Nuclear;

Considerando o elevado número de doentes que anualmente se deslocam para os centros urbanos de Coimbra e Lisboa em busca deste serviço, significando um elevado custo para o Estado e, bem assim, para os doentes;

Considerando a inexistência de qualquer serviço público ou privado nesta área de diagnóstico, em toda a região do Interior centro;

Considerando os pareceres unânimes das Unidades Locais de Saúde da Guarda, Castelo Branco e Portalegre e do Centro Hospitalar da Cova da Beira com vista à instalação no Hospital do Fundão de uma infraestrutura de medicina nuclear;

Considerando a unanimidade dos 15 Municípios que compõem a Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela quanto à oportunidade da existência, no Fundão, deste tipo de respostas no quadro da oferta dos serviços hospitalares da região;

Considerando a instalação de uma unidade desta área da medicina no Centro Hospitalar da Cova da Beira e no Centro Hospitalar de Viseu constam na Rede de Referenciação de Medicina Nuclear;
Considerando o projeto conjunto entre o Município do Fundão e o Centro Hospitalar da Cova da Beira que incorporava um investimento municipal para instalar uma Unidade de Medicina Nuclear no Hospital do Fundão;

Considerando o protocolo celebrado entre o Município do Fundão, o Centro Hospitalar da Cova da Beira e a Santa Casa da Misericórdia do Fundão com vista à requalificação do edifício do Hospital do Fundão para adaptação e instalação de uma Unidade de Medicina Nuclear neste equipamento;
Considerando que o Centro Hospitalar da Cova da Beira classificado como Centro Médico Académico, enquanto hospital nuclear da Universidade da Beira Interior é o único centro que não dispõe de uma unidade de medicina nuclear;

Considerando que a instalação deste serviço reforça a competitividade do território no conjunto das diferentes valências e especialidades hospitalares que a região hoje oferece;

Os abaixo-assinados requerem ao Ministério da Saúde – numa perspetiva de redução de custos ao Estado, de proximidade de cuidados de saúde numa área tão sensível ao cidadão, e de alargamento de respostas a uma população abrangida e estimada em pelo menos 350 mil habitantes fixada num território de baixa densidade – a instalação de uma Unidade de Medicina Nuclear no Hospital do Fundão.

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