Língua Gestual obrigatória nas Escolas

Nos dias de hoje a comunicação tornou-se imprescindível no mundo em que vivemos. É feita de diversas formas, mas sempre com o objectivo: passar uma mensagem ou uma informação. Comunicamos através da fala, da escrita e da língua gestual.

A língua gestual tem o mesmo grau de importância que todas as outras formas de comunicação.
Aprendemos a falar desde o primeiro ano de vida e começamos a escrever desde os cinco anos. E a língua gestual, a que idade aprendemos? Pois bem, não aprendemos. É preciso passarmos por situações do dia-a-dia para nos apercebermos da falha de comunicação que existe entre os ouvintes e os surdos. Com isto pretendemos chamar a atenção para esta forma de comunicar, que surge e se desenvolve naturalmente tal como as línguas orais.

Principal objetivo de Comunicação:
Sensibilizar os políticos e também os Media para a barreira enorme que existe entre os que possuem esta limitação e os ouvintes. Enquanto não existir ensino de Língua Gestual na escolaridade obrigatória vai continuar a existir analfabetismo.

Mais de 5 milhões de europeus sofrem de deficiência auditiva.

Queremos que qualquer pessoa que não tenha especialização ou a compreensão da Língua Gestual, tenha consciência da enorme barreira entre ouvintes e surdos e que, por consequência, sinta a vontade de aprender esta língua para quebrar essa barreira. Para além disso, fica apta para futuras situações, como exercer uma profissão que lide com pessoas portadoras desta deficiência, tornar-se tradutora de língua gestual, conseguir ajudar em situações casuais do dia-a-dia, entre outras.

Se a Língua Gestual for implementada como língua obrigatória no ensino primário e secundário, a taxa de analfabetismo cairá. Haverá menos desigualdades entre pessoas surdas e ouvintes, e a Língua Gestual passará a ter o mesmo estatuto e credibilidade de uma língua oficial.

Pretende-se que os políticos reconheçam a barreira que existe entre os surdos e os ouvintes, mas não apenas isso. Que ponham em prática esse reconhecimento, nomeadamente no sector da educação, inserindo a língua gestual na escolaridade obrigatória. Não só os políticos, mas também os media têm um papel importante nesta causa, na medida em que devem noticiar e evidenciar esta barreira, podendo dar origem a várias investigações sobre vários casos na
Europa.

Finalmente, queremos dar origem a esta conclusão: a língua gestual não serve apenas os surdos, deve servir-nos a todos.

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