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SALVAR O ATENEU COMERCIAL DO PORTO

Para: Exmos Senhores Presidente da Direcção do Ateneu Comercial do Porto, Presidente da Câmara Municipal do Porto, Secretário de Estado da Cultura

Os cidadãos signatários pedem à Direcção do Ateneu Comercial do Porto, à Secretaria de Estado da Cultura e à Câmara Municipal do Porto que envidem esforços conjuntos para um projecto global de reestruturação, viabilização e defesa do edifício e espólio do Ateneu Comercial do Porto, impedindo a venda de peças do respectivo acervo, envolvendo também a sociedade civil na preservação dos livros, manuscritos e obras de arte ali acumulados desde 1869.
Fundada em 1869, a Associação Ateneu Comercial do Porto, sem fins lucrativos, surgiu da força de vontade e determinação de um núcleo de jovens comerciantes da cidade Invicta, num período em que Portugal também vivia uma situação de grave crise. Com o tempo, o conjunto do edifício e acervo transformaram-se numa emblemática casa dedicada à Cultura, possuidora de uma biblioteca com mais de 80 000 exemplares qualificados como Livro Antigo, centenas autografados e dedicados por reputados vultos da Literatura e da História. É incontável e surpreendente o conjunto de personalidades da história política, literária, musical e artística presentes na vida desta instituição. Por aqui passaram – a título de magríssimo exemplo - Antero de Quental, Alexandre Herculano, Camilo Castelo Branco, Teixeira de Pascoaes, Aquilino Ribeiro, Sampaio Bruno, Teófilo Braga, Eduardo Santos Silva, Agostinho da Silva, Vitorino Nemésio, Ferreira de Castro, Miguel Torga, Bento Carqueja, Alves da Veiga, Sophia de Mello Breyner Andresen, Roberto Ivans, José Alfredo Mendes de Magalhães, António de Macedo, Mário Soares e tantos outros dos quais se preservam manuscritos e dedicatórias de valor incalculável.
Com dificuldades de manutenção e regeneração, o Ateneu Comercial do Porto tem vindo a ser sucessivamente depauperado tendo sindo vendidas peças, algumas agora em exibição em museus estrangeiros, e 70 000 euros de livros, além de um manuscrito de Camilo Castelo Branco. A situação conduziu à hipótese de venda de quadros de José Malhôa e Henrique Pousão e um exemplar da primeira edição de Os Lusíadas, assim em risco de saída do Porto e do País. O Ateneu Comercial do Porto precisa da assinatura de todos, do apoio de muitos.



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Esta petição foi criada em 04 junho 2014
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