Adoção de exames opcionais para o ensino secundário no próximo ano letivo
Para: Órgãos do governo
Pela adoção de exames nacionais para o ensino secundário no próximo ano letivo
Uma questão de educação e sucesso escolar nacional.
Derivado à situação pandémica que assola o nosso país há 2 anos letivos consecutivos, o que levou à prática do ensino à distância e sucessivamente a uma maior dificuldade na aprendizagem por parte dos alunos. Será coerente a sobrecarga da obrigatoriedade da realização dos exames nacionais? Ou será mais adequada a realização apenas dos exames necessários para ingressar no ensino superior?
Como podemos constatar ao longo dos anos, as médias nacionais têm sido relativamente baixas em comparação ao registado no ano passado, isto revela uma evidente vantagem na escolha pessoal dos exames a realizar. Este fenómeno pode ser reflexo de uma elevada ansiedade e stress dos anteriores alunos. Os anos que atualmente frequentam o ensino secundário foram os mais prejudicados, especialmente os alunos que irão frequentar o 12° no próximo ano letivo de 2021/2022. Visto que, a grande parte dos estudantes só necessita de 1/2 exames ao invés de 4 para ingressar no ensino superior, sendo justificável e adequado a abolição das provas nacionais de caráter obrigatório. Também, devido à maior dedicação dos estudantes por só realizarem o exame que optaram, os resultados serão mais positivos, o que irá conferir uma maior visibilidade ao país, dado que as médias irão subir.
Assim, vimos por este meio expressar a vontade dos estudantes de extinguir as provas finais do ensino superior não só por serem os mais afetados pela pandemia atual, mas também por motivos do foro psicológico e social. Esta medida, não irá constituir desvantagens para o país, mas sim uma grande vantagem, refletida num contentamento geral dos estudantes e sucessivamente numa significativa diminuição das perturbações mentais provenientes da pressão colocada sobre a realização de todos os exames nacionais.