Petição para a criação de Unidades de Apoio para Doentes com Distúrbios Alimentares.
Para: Presidente da República, Dr. Cavaco Silva, Deputados da Assembleia da República, Ministro da Saúde, Dr.Paulo Macedo e Ministro da Solidariedade e Segurança Social, Dr.Pedro Mota Soares.
Tendo em conta que em Portugal, o problema dos distúrbios alimentares ainda é desconhecido ou ignorado por uma grande fatia da população. Não há uma identificação prévia deste problema, não existe uma prevenção adequada e respectivo acompanhamento que faça com que haja uma diminuição do agravar das consequências numa doença que causa não só graves problemas de saúde, de sociabilização e de integração, bem como de vergonha e a problemas psicológicos de enorme dimensão, afectando não só o paciente, bem como família e amigos. A criação de Unidades de Apoio exclusivas para Doentes com este tipo de distúrbios em cada capital de distrito, (podendo posteriormente haver extensões de acordo com as necessidades), e cujo os objectivos seriam estes:
Fazer sensibilizações acerca dos distúrbios alimentares e suas consequências dentro da sociedade civil.
Constituição de uma equipa para cada unidade, que tenha definidas as áreas de psicologia ou psiquiatria, nutrição e clínica geral.
Que promova debates, seminários e colóquio que envolva especialistas na matéria.
Promover uma comissão que englobe esses mesmos especialistas de modo a formar conhecimento científico sobre o assunto.
Criar condições para um programa de voluntariado, ou os voluntários para esse mesmo programa iriam servir de “padrinhos” em relação ao paciente com distúrbio alimentar, ajudando não só na auto-estima, bem como no acompanhamento essencial.
Desmistificar a questão de género que acarreta este tipo de doença, porque já foi comprovado que tanto homens ou mulheres podem ser afectados, fazendo com que haja descriminação desnecessária.
O custo destas unidades não iria ser dispendioso, se houver uma redistribuição dos meios existentes de modo a proporcionar a identificação, promover a prevenção e o tratamento e erradicação de uma doença que tinha em 2009, uma taxa de mortalidade de 10%.
Esta petição pede que haja um estudo sobre o impacto dos distúrbios alimentares na população, sobre a integração das unidades de apoio no SNS, e o eventual impacto positivo na resolução desta problemática.
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