Petição Um Voto em Branco Eficiente. Pela Declaração do Voto em Branco na Constituição.
Para: Assembleia da Républica
Pedimos assim, que seja tomada iniciativa legislativa no sentido da aprovação afirmativa do voto em branco na Constituição, como um instrumento válido de intervenção do Cidadão na vida pública do País.
Competindo ao Presidente da República, o poder de mandar repetir as eleições se os votos brancos suplantassem uma certa percentagem ou fossem a maioria. Impedindo às listas eleitorais, o acesso de todos aqueles que que no acto eleitoral anulado fizeram parte.
O voto em Branco ou Nulo, como hoje é apreciado, só serve o culto da incompetência, não dando espaço de manobra a queixas.
O voto Nulo, é reconhecido como um voto sem eficácia. Logo, o voto Branco não tem efeito, não tem poder, e como tal, não traz consequência alguma ao resultado.
Para que a classe política adquira crédito e representação.
O voto em branco, deve ser o elemento que induz no político e no cidadão uma maior proximidade e uma maior responsabilidade.
Um voto em Branco eficaz, é uma autoridade fiscalizadora, eficaz sobre aqueles que estão obrigados em sufrágio de representar quem os elege.
Por outro lado, obriga a uma maior responsabilização aos que actualmente se afastaram da vida colectiva, por não se sentirem representados politicamente e por nada poderem fazer.
Actualmente, como o voto em branco ou nulo está considerado, não dá espaço de manobra a contestações, servindo unicamente o culto da incompetência. Dobrando-se às conveniências de alguns que se subsidiam em vez de servir, lavrando para si O Tratado Do Sabujo que pode ser analisado como o Tratado Da Subserviência pois tem a aptidão de se flectir às conveniências de um poder aludido como irrepreensível.
Quem se presta servilmente às vontades de outrem, pode ser considerado sabujo que não é senão um capacho no sentido exigente do ensinamento. Pois não estremece ao negar, à posteriori, afirmações antes tornadas públicas, ou em afastar-se de bases antes avocadas ou defendidas na sua criação, apenas para se adaptar à vontade muitas vezes irracional e estranha dessa mesma autoridade superior. Ele não seria adulador sem essa degradação moral.
Profissionalizando-se, o subserviente observa a sua sorte a sua continuidade e o seu destino como inseparáveis, unidos na categoria máxima que ele alcançar e revelar, em favor desse mesmo poder a quem devota fidelidade nociva vendendo a sua alma. Ele não seria legítimo sem essa carência intelectual.
Erguendo um sistema, justifica toda a frase deficientemente, onde colocada, má compreensão por parte dos ouvintes ou interlocutores, imputando-lhes os equívocos de raciocínio e demais duvidas que possam ter.
