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A opinião e razões dos signatários da Petição: Carta aberta por um investimento urgente em Ciência em Portugal, para Exmo. Sr. Presidente da República Portuguesa; Exmo. Sr. Presidente da Assembleia da República; Exmo. Sr. Primeiro-Ministro; Exmo. Sr. Ministro da Ciência e Tecnologia e Ensino Superior

Nome Comentário
Vitor F. Investigador no Instituto de Ciências Sociais - Universidade de Lisboa
Tiago D. Na realidade ainda não trabalho na ciência, e começo a duvidar que algum dia vá conseguir. Devido a mais uma das medidas um pouco incompreensíveis dos responsáveis pela ciência portuguesa, eu que acabei o meu mestrado em Bioquímica e ambiciono fazer investigação científica fiquei impossibilitado de me candidatar a Bolsas de Investigação. De acordo com as novas regras como devem saber, apenas se podem candidatar a bolsas científicas pessoas que estejam matriculadas num curso conferente de grau, e visto que eu já terminei o curso e já não estou matriculado estou impossibilitado de concorrer a bolsas que significam muitas vezes os primeiros passos na carreira de um investigado em Portugal. Realmente diminuem o numero de bolsas atribuídas que colocam em situação precária quem vive delas a longo prazo, porém também estagnam novos cientista que apesar de terem formação não podem usufruir dela. E contratos de trabalho? Era bom, mas são poucos e os que existem não vão ser atribuídos a novos cientistas com pouco ou nenhuma experiência.
Maria F. Centro de Biotecnologia Agrícola e Agro-Alimentar do Alentejo(CEBAL)
Joao F. A FCT enferma de formalismos labirínticos que leva a um desmesurado dispêndio de tempo por parte de quem elabora propostas. O mesmo sucede com instituições europeias. A apresentação de uma proposta deveria ser a consequência natural do conhecimento acumulado por um investigador ou grupo de investigação. Esta tarefa, porém tornou-se numa profissão de per si, obrigando o investigador a desdobrar-se em esforços para tentar ganhar uma "lotaria".
Stanley O. Assino a petição porque acredito que os danos que esta política pode causar à competitividade de Portugal na investigação científica são reais.
Andreia C. Sou mestre em biologia molecular e genética e ando à procura de trabalho na área. De momento dou aulas de oficina de ciências em aulas extracurriculares (AECs)
Carlos J. Universidade de Coimbra
Susana C. LAQV-REQUIMTE (FCT/Univ. Nova de Lisboa) INET-md (FCSH/Univ. Nova de Lisboa)
Francisco G. Um país que não investe em Ciência, é um país perdido e desorientado.
Nuno F. Aos 40 anos, sou precário, "Investigador Júnior", numa pseudo-carreira paralela que não se equipara a uma verdadeira carreira como investigador, contemplada na lei mas sem concretização na realidade. Com uma taxa de aprovação nos concursos de estímulo ao emprego científico de 8%, tenho 92% de hipótese de me tornar um desempregado de longa duração assim que acabar o meu contrato ou mais provavelmente, de abandonar a ciência por completo. Para os colegas europeus com os quais colaboro em diversas iniciativas e projectos, isto é incompreensível e chocante. Tenho colegas em situação ainda pior, aqueles que se encontram como investigadores no Sistema de Ensino Superior Português, que os despreza e pressiona sem neles investir um cêntimo, que apenas os quer enquanto se puderem financiar a eles mesmos (pelo CEEC ou projectos, dos quais ainda retiram 25% da verba pela maçada de os deixarem lá estar) e sem custos para a universidade, pois "só querem professores", ainda que os ponham a dar aulas, já que são mais competentes e actualizados que muitas das "jarras" que para lá têm como lentes, que em pouco ou nada contribuem para o avanço científico .
Helena M. No passado trabalhei. Agora trabalho num contexto que beneficia dos resultados da ciência.
Sonia O. Alem de falar acerca da situação precária dos Doutorados, porque não também falar acerca dos licenciados porque ciência também não se faz apenas com os doutorados mas sim com a colaboração de todos.
Ana C. Não trabalho, mas estudo.
Miguel G. Universidade de Coimbra
Joaquim S. CEMMPRE, Universidade de Coimbra
Vera P. Aluna de doutoramento com perspectiva de termino em 2021 e sem qualquer visão de possibilidade de emprego futura
Luís C. Não trabalho em ciência mas gostaria bastante e é pena ter projetos na gaveta que não os posso concretizar por falta de apoios...
Joana M. Não trabalho em ciência, porque há semelhança de vários outros colegas, devido ao baixo número de bolsas de doutoramento FCT, não consigo prosseguir os meus estudos.
Americo F. Petiçao muito bem fundamentada.
Catarina T. Centro Algoritmi, Universidade do Minho

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