Petição Pública
Cidadãos contra o “Acordo Ortográfico” de 1990

Assinaram a petição 24 815 pessoas
Petição já tramitada, finda em 22 de Fevereiro de 2018.

A Petição foi colocada "online" em 23 de Janeiro de 2017.
Foi entregue em 26 de Fevereiro de 2017, com perto de 20.000 assinaturas.
Num mês, conseguimos angariar 20.000 assinaturas.
Em Maio de 2017, decorreu a audição dos Peticionários, disponível no youtube. A Petição foi alvo de discriminação, pois a Presidente da 12.ª Comissão, EDITE ESTRELA, não solicitou ao Canal Parlamento a gravação em vídeo da audição dos Peticionários, nem teve qualquer tolerância relativamente aos tempos, diversamente do que é prática corrente na AR (na 1.ª Comissão, não há tempos para resposta).
Em 21 de Fevereiro de 2018, a Petição foi discutida em Plenário (2.º ponto da Ordem de Trabalhos), conjuntamente com o Projecto de Resolução n.º 1340/XIII, subscrito por Deputados do Grupo Parlamentar do Partido Comunista Português (vídeos no youtube ; ).
Em 22 de Fevereiro de 2018, ocorreu a votação regimental.

A Língua é um património valioso e um instrumento determinante para a afirmação dos povos e das suas culturas, porque é através dela que exprimem a sua identidade e as suas diferenças. Tal como a espontaneidade da vida e dos costumes de cada povo, a Língua é um elemento vivo, e não pode, por isso, ser prisioneira de imposições do poder político, que limitam a sua criatividade natural.
O “Acordo Ortográfico” de 1990 (AO90) nasceu de uma ideia imprevidente do então Primeiro-Ministro, Cavaco Silva, a pretexto de “unificar” “as duas ortografias oficiais” do Português (sic) - alegadamente para evitar que o Português de Portugal se tornasse uma “língua residual”(!) -, e de “simplificar” a escrita. Na realidade, o que fez foi abrir uma caixa de Pandora e criar um monstro. O AO90 — a que os sucessivos Governos, com uma alegre inconsciência, foram dando execução —, é um fiasco político, linguístico, social, cultural, jurídico e económico.
O processo de entrada em vigor do AO90 nos Estados lusófonos começou por ser um golpe político: o AO90 teria de ser ratificado por todos os Estados. Mas Angola e Moçambique, os dois maiores Países de língua portuguesa a seguir ao Brasil, nunca o ratificaram. E, dos restantes 4 países, só três o mandaram “aplicar” obrigatoriamente: Portugal, a partir de 2011-2012; Cabo Verde, a partir de 2014-2015; e o Brasil, a partir de 2016 (São Tomé e Príncipe ratificou, mas não "aplicou").
Hoje, 14 anos depois, verifica-se que o 2.º Protocolo Modificativo ao “Acordo Ortográfico” de 1990, de 2004, se revelou um total fracasso político, uma vez que dividiu os Estados lusógrafos ao meio: metade deles ratificou o “Acordo”; a outra metade não!
Acrescidamente, do ponto de vista jurídico-internacional, quando foi assinado, o “Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa” (título oficial do Tratado) e o “Vocabulário Ortográfico Comum” deveriam ser objecto de ratificação e de acordo unânime.
O 2.º Protocolo Modificativo modificou essencialmente a essência e os limites materiais de revisão do Tratado originário: o “Acordo Ortográfico”, essencialmente modificado em 2004, é ilegal do ponto de vista jurídico-internacional, pelo que não está em vigor de Direito (“de iure”), pois viola o Direito Internacional dos Tratados (v. Embaixador Carlos Fernandes, “O Acordo Ortográfico de 1990 não está em vigor!”, Guerra e Paz, Lisboa, 2016).
“O que nasce torto, tarde ou nunca se endireita”. Foi o que aconteceu com o AO90: os efeitos que produziu foram exactamente o contrário do que se pretendeu.
Senão vejamos: o princípio que presidiu ao AO90 foi o de que a ortografia deveria ser determinada pelo alegado “critério da pronúncia” (?!), o que gerou aberrações da maior gravidade, de que damos apenas alguns exemplos:
• Ao pretender eliminar as consoantes “mudas”, o AO90 criou arbitrariamente centenas de lemas (entradas de Dicionário), até aí inexistentes em qualquer das ortografias (portuguesa ou brasileira): “conceção”, por “concepção”; “receção”, por “recepção”, “espetador” por “espectador” — o que criou confusões semânticas, como, por exemplo, “conceção de crédito”, “receção económica” ou “espetador de cinema”.
• No entanto, pela mesma lógica, o AO90 deveria começar por cortar a mais “muda” de todas as consoantes: o “h” inicial. O que não fez.
• Estabeleceu 17 normas que instituem duplas grafias ou facultatividades, assentando num critério que se pretende de acordo com as “pronúncias” (?!): “corrupto” e “corruto”, “ruptura” e “rutura”; “peremptório” e “perentório”.
• “Óptico” (relativo aos olhos), com a supressão da consoante “muda” “p”, passou a “ótico” (relativo aos ouvidos), o que cria a confusão total entre os Especialistas e o público, que deixam de saber a que órgão do corpo humano nos estamos a referir!
• Em Portugal, a eliminação sem critério das consoantes “c” e “p”, ditas “mudas”, afasta as ortografias do Português europeu e do Brasil (quando o que se pretendia era aproximá-las), criou desagregações nas famílias de algumas palavras e provoca insólitas incoerências: passou a escrever-se “Egito”, mas “egípcios”; produtos “lácteos”, mas “laticínios”; os “epiléticos” sofrem de “epilepsia”; um “convector” opera de modo “convetivo”; o “interrutor” produz uma “interrupção”.
• O facto de as facultatividades serem ilimitadas territorialmente (por exemplo, “contacto” e “contato”; “aritmética” e “arimética”) conduz a uma multiplicação gráfica caótica: por exemplo, o Curso universitário de “Electrónica e Electrotecnia” pode ser grafado com 32 combinações diferentes; o que é manifestamente absurdo.
• A confusão maior surgiu entre a população que se viu obrigada a ter de “aplicar” o AO90, e passou a cortar “cês” e “pês” a eito, o que levou ao aparecimento de erros, tais como: “batérias”, “impatos”, “ténicas”, “fição”; “adatação”, “atidão”, “abruto”, “adeto”; “exeto” (por “excepto”); para além de cortarem outras consoantes, como, por exemplo, o “b” em “ojeção”, ou o “g” em “dianóstico”.
• No uso de maiúsculas e minúsculas, o caos abunda; “Rua de Santo António” pode escrever-se de quatro formas: também “rua de Santo António”, “rua de santo António” ou “Rua de santo António” (se acrescentarmos as 4 do Brasil, com “Antônio”, dá um total de 8 formas possíveis (!)).
• O AO90 prescreve ou elimina o uso do hífen de forma totalmente caótica. Vejamos alguns exemplos: “guarda-chuva”, mas “mandachuva”; “cor-de-rosa”, mas “cor de laranja”; zona “infantojuvenil”, mas “materno-infantil”; e aberrações como “cocolateral”, “cocomandante”, “conavegante”, “corréu”, “coutente”, “semirreta”.
• Entre outras arbitrariedades, a supressão do acento agudo cria situações caricatas. A expressão popular: “Alto e pára o baile”, na grafia do AO90 (“Alto e para o baile”) dá origem a leituras contraditórias. A frase “Não me pélo pelo pêlo de quem pára para resistir” fica, com o AO90, escrita deste modo: “Não me pelo pelo pelo de quem para para resistir” — o que é incompreensível, seja qual for o contexto.
• Em contrapartida, para “compensar” o desaparecimento da consoante "muda" e evitar o “fechamento” da vogal anterior, imposto pelo AO90, na escrita corrente, surgem aberrações espontâneas como a colocação de acentos fora da sílaba tónica: “correção” escrito “corréção”; “espetaculo” corrigido para “espétaculo” ou mesmo “letivo” que passa a “létivo”!
Em suma, com este caos (orto)gráfico, como se poderão “ensinar” as crianças a escrever Português?
Mas há mais: o AO90 não incide sobre os factores de divergência da linguagem escrita entre Portugal e o Brasil, nas quais existem diferenças lexicais (fato – terno; autocarro – ônibus; comboio - trem), sintácticas (tu – você) e semânticas (palavras com sentidos diferentes: camisola, por exemplo, que, no Brasil, significa “camisa de dormir”). Estamos perante diferenças atávicas que caracterizam as duas variantes do Português e que não se alteram por decreto.
O caos na grafia grassa nos vários dicionários, correctores e conversores. Com estas ferramentas discrepantes, os utilizadores da Língua Portuguesa, que já têm dificuldade em “aplicar” o “Acordo”, ficam ainda mais confusos e instáveis. Hoje, ninguém sabe escrever Português com o “Acordo”.
Sejamos claros: a diversidade ortográfica — entre apenas duas variantes do Português: o de Portugal e o do Brasil — nunca foi obstáculo à comunicação entre os diversos povos de Língua portuguesa; como nunca foi razão de empobrecimento, mas, pelo contrário, uma afirmação da pujança da nossa Língua; o que, aliás, faz dela uma das mais escritas e utilizadas do Mundo. O Inglês tem 18 variantes, e não deixa por isso de ser a principal língua internacional; o Francês tem 15 e o Castelhano, 21.
Por outro lado, as “aplicações” do AO90 afastam o Português padrão das principais Línguas internacionais, o que só traz desvantagens em termos etimológicos, de globalização e de aprendizagem dessas línguas estrangeiras, em relação às quais não temos qualquer vantagem em nos afastar. Por exemplo, a palavra “actor”: em todas as línguas, como a nossa, em que a palavra é de raiz latina, escreve-se “actor” com c ou k (excepto em Italiano, mas em que se escreve com duplo tt, que tem idêntica função de abrir a vogal “a”).
É caso para dizer que “foi pior a emenda que o soneto”.
Mas o AO90 é também um lamentável exemplo da forma como o Estado abusou do seu poder. A “Nota Explicativa” contém erros crassos, falácias e falsidades. Mais grave, nunca foi promovida qualquer discussão pública sobre o AO90. Em 2005, foram emitidos 25 Pareceres negativos por parte de Especialistas e de entidades consultadas. Porém, esses documentos foram ocultados. Todo o processo do AO90, culminando com a Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011, é um péssimo exemplo de falta de transparência, inadmissível num Estado de Direito democrático (artigos 2.º e 48.º, n.º 2, da Constituição da República Portuguesa).
Por sua vez, o AO90 dividiu a sociedade e as gerações, ao impor uma forma de escrita nas escolas, Universidades, instituições do Estado e da sociedade civil — enquanto a esmagadora maioria dos Portugueses continua a escrever com o Português pré-AO90.
A maioria dos escritores lusófonos, muitos dos professores, dos tradutores e da Comunidade científica têm manifestado a sua repugnância em acatar o “Acordo”. Mesmo o grande número dos que acatam o AO90, por convicção, pragmatismo, inércia, subserviência, ou porque são obrigados a obedecer-lhe, na realidade, escrevem em Português normal, e limitam-se a deixar que os textos sejam depois adaptados pelos correctores ou revisores.
Finalmente, no domínio jurídico, há vários atropelos que devem ser denunciados. Desde logo, o “Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa”, para entrar em vigor, deveria ter sido ratificado por unanimidade, e não apenas por 3 Estados, como sucedeu.
Por outro lado, o AO90 é inconstitucional, porque o Estado não pode programar a cultura e a educação segundo quaisquer directrizes estéticas, políticas ou ideológicas (artigo 43.º, n. 2, da Constituição). E viola também o dever de defesa e de preservação do nosso património cultural (artigo 78.º, n.º 1).
Em suma, o AO90 teve os efeitos exactamente opostos aos que se propunha: não uniu, não unificou, não simplificou. É um fracasso político, linguístico, social, cultural e jurídico. E é também um fracasso económico, pois, ao contrário do que apregoou, não fez vender mais nem facilitou a circulação de livros. Pelo contrário: as vendas caíram. O Português pré-AO90 continua a ser a ortografia utilizada nos dois Países luso-escreventes mais populosos (logo a seguir ao Brasil): Angola e Moçambique; o que obriga a duas edições de livros e de manuais escolares por parte das Editoras: uma com e outra sem o AO90.
A Língua é o instrumento decisivo da formação das crianças e dos jovens. Não podemos permitir que o arbítrio de decisões erradas seja transmitido às gerações futuras, de que somos cuidadores, separando filhos e pais, muitos dos quais escrevem hoje com ortografias diferentes.
Em 28 de Maio de 1991, durante a discussão no Parlamento sobre o “Acordo Ortográfico”, o Deputado Jorge Lemos declarou, profeticamente: “O acordo é inútil, ineficaz, secretista, prepotente, irrealista, infundamentado, desnecessário, irresponsável, prejudicial, gerador de instabilidade e inoportuno. (…) Por isso, Sr. Presidente e Srs. Deputados, este texto que nos foi distribuído, como sendo o texto do Acordo, só pode ter uma solução: ser rasgado.” E, perante a Assembleia, passou das palavras aos actos — e rasgou-o.
25 anos depois, é mais do que tempo de lhe seguirmos o exemplo.

Em suma, peticionamos a desvinculação da República Portuguesa do Tratado do “Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa” de 1990, bem como do 1.º e do 2.º Protocolos Modificativos ao AO90 (ou, subsidiariamente, no mínimo, a suspensão do Tratado e Protocolos Modificativos por tempo indeterminado).
Requeremos também a revogação imediata da Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011, de 25 de Janeiro, com efeitos retroactivos, apagando os efeitos inconstitucionais e, por isso, nulos, que produziu iniquamente.

Nota: Adira ao Grupo do Facebook «Cidadãos contra o “Acordo Ortográfico” de 1990», em https://www.facebook.com/groups/acordoortograficocidadaoscontraao90/

Lisboa, 23 de Janeiro de 2017

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SUBSCRITORES da Petição «Cidadãos contra o “Acordo Ortográfico” de 1990» (publicada como Manifesto no Jornal "Público", em 23 de Janeiro de 2017, em https://www.publico.pt/2017/01/23/culturaipsilon/noticia/cidadaos-contra-o-acordo-ortografico-de-1990-1759324.
V. também a notícia em https://www.publico.pt/2017/01/23/culturaipsilon/noticia/manifesto-contra-acordo-ortografico-contesta-criterio-de-pronuncia-por-gerar-aberracoes-1759313):

A. M. Pires Cabral - Escritor
Acílio Estanqueiro Rocha - Professor universitário; ex-Vice-Reitor da Universidade do Minho
Adalberto Alves - Escritor, Arabista
Adelino Gomes – Jornalista
Albano Martins - Escritor
Alfredo Barroso – Ex-membro do Governo; ex-Chefe da Casa Civil do Presidente da República
General Amadeo Garcia dos Santos
Ana Isabel Buescu - Professora universitária
Ana Lúcia Pinto Sintra - Professora universitária
Ana Paula Russo – Cantora lírica; Professora do Conservatório Nacional
Ana Zanatti – Actriz; Escritora
André Salgado de Matos – Docente universitário; Advogado
André Ventura - Professor universitário; Penalista
António Alberto Vieira Cura – Professor universitário
António Arnaut – Escritor; Fundador do Serviço Nacional de Saúde
António Bagão Félix – Professor universitário; ex-Ministro das Finanças e Segurança Social
António Barreto - Professor universitário; Sociólogo
António Carlos Cortez – Escritor; Professor
António de Castro Caeiro – Professor universitário
António Chagas Dias – Economista; Tradutor
António Frederico Oliveira Figueiredo – Comentador desportivo; ex-dirigente do Sport Lisboa e Benfica
António Garcia Pereira - Professor universitário; Advogado
António Gentil Martins – Médico; ex-Bastonário da Ordem dos Médicos
António Lobo Antunes – Escritor
António Lobo Xavier – Advogado; membro do Conselho de Estado
António M. Feijó – Professor universitário; Universidade de Lisboa
António-Pedro Vasconcelos – Cineasta
António Salvado - Escritor
Assírio Bacelar – Editor
Belmiro Fernandes Pereira – Professor universitário
Bernardo Vasconcelos e Sousa – Professor universitário
Boaventura de Sousa Santos - Professor universitário; Sociólogo
Bruno Prata - Jornalista
Camané - Cantor
Carlos do Carmo – Cantor
Embaixador Carlos Fernandes – Jurista
Carlos Fiolhais – Professor universitário
Carlos Alberto Gomes Monteiro (Carlos Tê) – Compositor
Carlos Fragateiro – Professor universitário; Encenador
Carlos Guilherme – Cantor lírico
Casimiro de Brito – Escritor; ex-Presidente do PEN Club Português
Catarina Vieira Molder - Cantora lírica; Directora artística
Constança Cunha e Sá - Jornalista
Desidério Murcho - Professor na Universidade Federal de Ouro Preto (no Estado federado de Minas Gerais, Brasil); Escritor
Diogo Leite de Campos – Professor universitário; Advogado
Eduardo Cintra Torres - Professor universitário; Jornalista
Eduardo Jorge de Sousa Castro – Professor universitário
Eduardo Lourenço – Ensaísta; membro do Conselho de Estado
Eugénia Melo e Castro – Cantora; Compositora
Eugénio Lisboa – Escritor
Fernanda Mota Alves - Professora universitária
Fernando Araújo - Professor Universitário
Fernando Dacosta – Jornalista; Escritor
Fernando Paulo Baptista – Filólogo; Investigador
Fernando Tordo – Cantor; Músico
Francisco Belard – Jornalista
Francisco Miguel Valada - Intérprete de conferência junto das instituições da UE
Gastão Cruz - Escritor
Germano de Sousa – Professor universitário; ex-Bastonário da Ordem dos Médicos
Gonçalo Sampaio e Mello – Professor Universitário; Coordenador do Arquivo Histórico da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa
Guilherme Pereira - Professor universitário
Guilherme Valente – Editor
Helder Guégués – Escritor; Tradutor
Hélder Costa – Dramaturgo/Encenador
Helena Buescu - Professora universitária
Hélio Alves – Professor universitário; Linguista
Henrique Cayatte – “Designer”
Henrique Garcia – Jornalista
Henrique Jales Ribeiro – Professor universitário
Hermenegildo Borges – Professor universitário
Inês Lourenço – Escritora
Inês Pedrosa – Escritora
Irene Flunser Pimentel – Historiadora
Isabel Pinto Ribeiro Sanches Osório – Professora universitária; Patologista Forense
Isabel Wolmar – Jornalista; Escritora
Isabel Pires de Lima – Professora universitária; ex-Ministra da Cultura
Januário Torgal Ferreira – Bispo
João Barrento – Professor universitário
João Bosco Mota Amaral – ex-Presidente da Assembleia da República; ex-Presidente do Governo Regional dos Açores
João de Sousa – Jornalista; Director do Jornal “Tornado”
João Ferreira do Amaral – Professor universitário
João Maria de Freitas Branco – Filósofo/Ensaísta
João Salvador Fernandes – Professor universitário
Joaquim Pessoa – Escritor
Jorge Custódio – Professor universitário; Presidente da Associação Portuguesa de Arqueologia Industrial
Jorge Martins – Artista plástico; Pintor
Jorge Palma – Cantor, Compositor
José d’Encarnação – Professor universitário; Epigrafista
Coronel José Eduardo Sanches Osório – Professor da Academia Militar; Organizador da Revolução de 25 de Abril de 1974
José Casalta Nabais – Professor universitário
José Lucas Cardoso – Professor universitário
José Luís Bonifácio Ramos – Professor universitário
José Melo Cristino – Professor universitário
José Mendes Bota – ex-Deputado à Assembleia da República e ao Parlamento Europeu
José Pacheco Pereira – Professor universitário; Jornalista
José Pedro Serra – Professor universitário
José Renato Gonçalves – Professor universitário
José Ribeiro e Castro – ex-Líder do CDS; ex-Deputado pelo CDS à Assembleia da República
Júlio Isidro – Autor e Apresentador de Programas de Rádio e Televisão
Júlio Machado Vaz – Médico Psiquiatra
Júlio Pomar – Pintor
Lena d’Água – Cantora
Lídia Franco – Actriz
Lisa Santos – Professora universitária
Luís Aleluia – Actor
Luís Bigotte Chorão – Jurista; Historiador
Luís M. R. Oliveira – Professor universitário
Luís Menezes Leitão – Professor universitário; Presidente da Associação Lisbonense de Proprietários
Luís Raposo - Presidente da Aliança Europeia do Conselho Internacional de Museus (ICOM Europa); Vice-presidente da Associação dos Arqueólogos Portugueses
Luísa Costa Gomes – Escritora
Luiz Fagundes Duarte – Professor universitário; ex-Deputado à Assembleia da República pelo PS
Manuel Alegre – Escritor; ex-Deputado à Assembleia da República
Manuel Duarte Ortigueira – Professor universitário
Manuel Ferreira Patrício – Professor universitário; ex-Reitor da Universidade de Évora.
Manuel Freire – Cantor; ex-Presidente da Sociedade Portuguesa de Autores
Manuel Monteiro – Professor universitário; ex-Líder do CDS-PP
Manuel S. Fonseca – Editor; Escritor
Manuela Mendonça – Historiadora; Presidente da Academia Portuguesa da História
Maria Alzira Seixo – Professora universitária
Maria do Carmo Vieira – Professora de Português; membro da Direcção da ANPROPORT (Associação Nacional de Professores de Português)
Maria do Céu Guerra – Actriz; Directora da Companhia de Teatro “A Barraca”
Maria do Rosário Gama - ex-Directora da Escola Secundária Infanta D. Maria de Coimbra; Presidente da Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados (APRe!)
Maria do Rosário Pedreira – Escritora; Editora
Maria do Sameiro Barroso – Escritora; membro da Direcção do Núcleo de História da Medicina da Ordem dos Médicos
Maria Carmen de Frias e Gouveia – Professora universitária; Linguista
Maria Cristina Pimentel – Professora universitária; Directora do Centro de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
Maria Eduarda Gonçalves - Professora universitária
Maria Ester Vargas - Professora, ex-Deputada à Assembleia da República pelo PSD
Maria Filomena Molder – Professora universitária; Ensaísta
Maria Filomena Mónica - Professora universitária; Escritora
Maria João Seixas – Jornalista
Maria Luísa Duarte – Professora universitária
Maria Regina Rocha – Linguista; Consultora linguística do Programa de televisão “Cuidado com a Língua!”
Maria Renée Gomes - Professora universitária; antiga representante da União Latina em Portugal
Maria Teresa Horta – Escritora
Mário Cláudio – Escritor
Coronel Mário Tomé – Membro do “Movimento dos Capitães” na Guiné-Bissau; ex-Deputado à Assembleia da República pela UDP
Martim de Albuquerque – Professor universitário
Matilde Sousa Franco – Historiadora; ex-Deputada independente à Assembleia da República pelo PS
Michael Seufert – ex-Deputado à Assembleia da República pelo CDS-PP; ex-Presidente da Juventude Popular (CDS-PP)
Miguel Esteves Cardoso – Jornalista; Escritor
Miguel Real – Escritor
Miguel Sousa Tavares – Escritor
Miguel Tamen - Professor universitário; Escritor
Miguel Teixeira de Sousa – Professor universitário
Paulo de Morais – Professor universitário; Presidente da “Frente Cívica”
Paulo Saragoça da Matta – Advogado; Juiz “ad hoc” no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem
Paulo Teixeira Pinto – Editor; ex-Presidente do Millennium BCP (Banco Comercial Português)
Pedro Abrunhosa – Cantor, Compositor
Pedro Barroso – Cantor, Músico
Pedro Mexia – Escritor
Pedro Quartin Graça - Professor universitário
Pedro Tamen – Escritor; ex-Administrador da Fundação Calouste Gulbenkian
Raquel Varela – Investigadora; Professora universitária
Pêpê Rapazote - Actor
Raul Miguel Rosado Fernandes – Professor universitário; ex-Reitor da Universidade de Lisboa
Ricardo Santos – Professor universitário
Richard Zimler - Escritor
Rita Ferro – Escritora
Rosário Andorinha – Professora de Português; Presidente da Direcção da ANPROPORT (Associação Nacional de Professores de Português)
Rosa Maria Perez - Antropóloga
Rui Veloso – Cantor; compositor
Santana Castilho - Professor universitário
Sérgio Godinho – Cantor, compositor
Silvina Pereira – Investigadora; Directora Artística no Teatro Maizum
Sílvio Abrantes – Professor universitário; Engenheiro
Sofia Miguens – Professora universitária
Teolinda Gersão – Escritora; Professora universitária
Teresa Pizarro Beleza – Professora universitária; Penalista
Teresa Rodrigues Cadete - Professora universitária; Presidente da Direcção do PEN Club Português
Tozé Brito (António José Correia de Brito) - Autor e compositor
Valter Hugo Mãe – Escritor
Vanda Anastácio – Professora universitária
Tenente-Coronel Vasco Lourenço – Membro activo dos “Capitães de Abril”; Presidente da “Associação 25 de Abril”
Vicente Jorge Silva – Jornalista
Vitor Aguiar e Silva – Professor universitário; ex-Presidente da Comissão Nacional da Língua Portuguesa (CNALP)
Vítor Manuel dos Anjos Guerreiro - Doutor em Filosofia da Arte; Tradutor
Vitor Ramalho – Jurista; ex-Deputado à Assembleia da República pelo PS.

ANPROPORT – Associação Nacional de Professores de Português
Associação Portuguesa de Tradutores
Centro de Estudos Comparatistas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
Associação CLENARDVS – “Promoção e Ensino da Cultura e Línguas Clássicas”
Sociedade Portuguesa de Autores (SPA)
Associação “Tornado” – Comunicação Social

Fernando Venâncio – Professor de ascendência portuguesa, de nacionalidade holandesa, na Universidade de Amesterdão; Filólogo
Heinrich Ewald Hörster – Professor universitário na Universidade do Minho (de nacionalidade alemã)
Odette Collas – Tradutora; Presidente da Direcção da Associação Portuguesa de Tradutores (de ascendência portuguesa; e nacionalidade francesa)
Arlindo João Carlos Isabel - Editor Literário; Ex-director do Instituto Nacional do Livro e do Disco (Angola)
Luís F. Rosa Lopes – Escritor (Angola)
Luís Fernando – Jornalista, Escritor (Angola)
Paulo Horácio de Sequeira e Carvalho – Sociólogo (Angola)
Delmar Maia Gonçalves – Escritor; Presidente do Núcleo de Escritores Moçambicanos na Diáspora
Aldo Lopes Dinucci – Professor na Universidade de Sergipe (Brasil)
Celso Augusto Conceição Nunes – Professor na Universidade de Cecusa, Cachoeirinha, Rio Grande do Sul; Linguista
Lucas Miotto – Mestre; Doutorando brasileiro em Filosofia do Direito, na Universidade de Edimburgo
Matheus Martins Silva – Doutor em Filosofia da Linguagem
Osvaldo Frota Pessoa Junior – Professor na Universidade de São Paulo
Paulo Franchetti – Professor na Universidade Estadual de Campinas, São Paulo
Pasquale Cipro Neto – Professor; Colunista na “Folha de São Paulo” (1997-2016)
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