Petição Pública
OS LISBOETAS NÃO QUEREM UM MONSTRO ARQUITECTÓNICO AO LADO DA FEIRA DA LADRA! Não à construção de prédios novos que vão descaracterizar o bairro de Alfama/São Vicente!

Assinaram a petição 718 pessoas
Vistas da rua: Antes/Depois (simulação criada a partir da maquete do projecto)


Nós abaixo assinados, moradores de Lisboa, da Rua do Paraíso e da zona envolvente, não queremos que sejam construídos prédios novos que vão descaracterizar a Rua do Paraíso, rua que dá acesso à emblemática Feira da Ladra e que é frequentada por milhares de pessoas nos dias de feira. Estas construções pertencentes ao projecto Santa Clara vão não só descaracterizar a rua do Paraíso, mas também a zona envolvente, o bairro histórico de Alfama e São Vicente, cuja autenticidade deve ser preservada.

As novas edificações previstas nos projectos Proc. 783/EDI/2017 e 2012/EDI/2017 seriam implantadas no antigo lote do estacionamento do extinto Hospital de Marinha. Este projecto viola as obrigações do PDM que “indica a importância do edifício enquanto integrante do tecido urbano que compõe os alçados da Rua do Paraíso, um arruamento cuja integridade e imagem se pretende preservar” (conjunto arquitectónico da Rua do Paraíso 18 a 112 e 1 a 59, Referência 51.25).

Além disso, ao contrário do que é exposto na memória descritiva, a vista desde o panteão seria largamente afectada assim como a vista desde a zona ribeirinha.

Acresce que, dado o número de habitações que este projecto prevê, o aumento de tráfego que seria gerado tornaria ainda mais caótica a circulação numa zona que, já de si, é difícil.

Em último lugar e não menos importante, os moradores da rua do Paraíso vão perder completamente a exposição solar e a vista do rio que gozam actualmente, acrescido de um aumento significativo de poluição sonora e atmosférica.


A Câmara Municipal de Lisboa tem o dever e obrigação de respeitar os pressupostos que ela própria definiu e deve impedir que seja feito mais um crime arquitectónico numa zona histórica e emblemática de Lisboa. Tem o dever e a obrigação de preservar a beleza, integridade e autenticidade de Lisboa.

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