Petição Pública
MANIFESTO PELA PRESERVAÇÃO DO JARDIM FORMAL DO CONVENTO DE CRISTO

Assinaram a petição 195 pessoas
Os jardins de sítios históricos são uma herança viva e um património de valor incalculável.

Neste contexto, o traçado do jardim formal posicionado na entrada do Convento de Cristo carateriza-se como um dos jardins de sítios históricos de referência entre as cidades do Médio Tejo, engrandecendo o conjunto monumental classificado como Património Mundial da Humanidade.
A imagem da Charola Templária desenhada sobre o traçado do jardim formal constituído por sebes de buxo moldadas em topiária é um dos principais salões de visita de Tomar, e é também, provavelmente, a imagem mais amplamente fotografada por turistas e amantes do património e natureza que visitam o cerne dos templários.
Porém, este traçado de jardim formal enquanto legado cultural e elemento paisagístico principal da entrada do Convento de Cristo, contrariamente à sua preservação, está em processo de eliminação, no âmbito das obras que decorrem da “Reabilitação do Paço Henriquino, Alcáçova/Castelo e Requalificação do Jardim”.
O início destas obras no dia 25 de novembro, ausente de apresentação/ discussão pública sobre o seu propósito, impôs a retirada de uma parte do jardim formal, considerando o objetivo de “Valorização, requalificação e conservação do Convento”, segundo a parca informação afixada e visível na obra, ou a insuficiente justificação dada na página de Facebook do Convento de Cristo, que refere o objetivo de criação de “novos percursos (…) a par de modernas e funcionais valências de apoio à visita”. Deste modo, consideramos importante a melhoria de acessos para visita ao Convento, abrangendo o aperfeiçoamento de percursos para a inclusão de todas as pessoas com mobilidade reduzida. Contudo, defendemos a valorização do restante traçado do jardim de estilo formal, a sua valorização, preservação e integração no projeto de requalificação referido.
Não aceitamos argumentos que desvalorizem a importância do jardim, e relevamos a sua importância enquanto elemento paisagístico principal da entrada do monumento, como legado paisagístico e cultural, contextualizando a contemporaneidade do século XX.
Defendemos o jardim de estilo formal do Convento de Cristo como um património vivo, uma herança das gerações anteriores, como um bem público que tem de ser mantido, preservado e valorizado.

Os cidadãos abaixo assinados, enquanto movimento cívico de defesa do património histórico-cultural e paisagístico de Tomar manifestam uma posição de salvaguarda pela preservação do jardim formal do Convento de Cristo.
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