Realização dos exames nacionais apenas para ingressar no ensino superior.
Uma questão de educação, justiça e sucesso escolar nacional.
Derivado à situação pandémica vivida no nosso país desde 2020, o que levou a vários períodos de ausência por doença, prática do ensino à distância e sucessivamente a uma maior dificuldade na aprendizagem por parte dos alunos. Não será coerente nem justo a obrigatoriedade da realização dos exames nacionais principalmente aos alunos que neste ano letivo(2022/2023) se encontram no 12ºano, alunos que viveram todas as adversidades da pandemia desde o seu 9ºano, em que a sua experiencia no secundário foi devastadora e deixou marcas. É de extrema importância e totalmente justo que se mantenha a realização dos exames necessários para ingressar no ensino superior como tem acontecido, e bem, nos últimos dois anos.
Como podemos constatar ao longo dos anos, as médias nacionais têm sido relativamente baixas em comparação ao registado nos dois últimos anos, isto revela uma evidente vantagem na escolha pessoal dos exames a realizar. Este fenómeno pode ser reflexo de uma elevada ansiedade e stress dos anteriores alunos. Os anos que atualmente frequentam o ensino secundário foram dos mais prejudicados, especialmente os alunos que estão a frequentar o 12° neste ano letivo de 2022/2023. Visto que, a grande parte dos estudantes só necessita de 1 ou 2 exames ao invés de 4 para ingressar no ensino superior, sendo justificável e adequado a abolição das provas nacionais de caráter obrigatório. Também, devido à maior dedicação dos estudantes por só realizarem o exame que optaram, os resultados serão mais positivos, o que irá conferir uma maior visibilidade ao país, dado que as médias irão subir.
Assim, vimos por este meio expressar a vontade dos estudantes e dos encarregados de educação em manter os exames finais do ensino secundário como provas de ingresso ao superior, por terem sido dos mais afetados pela pandemia, por motivos do foro psicológico e social e também por justiça, pois merecem ser tratados de forma igual ( as mesmas regras) que os seus colegas que terminaram o secundário nos últimos dois anos . Esta medida, não irá constituir desvantagens para o país, mas sim uma grande vantagem, refletida num contentamento geral dos estudantes e sucessivamente numa significativa diminuição das perturbações mentais provenientes da pressão colocada sobre a realização de todos os exames nacionais.
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