Petição Pública
Retirar tempo de antena a todos os defensores do Estado terrorista da Federação Russa

Assinaram a petição 319 pessoas
Desde o dia 24 de fevereiro, dia em que a Federação Russa iniciou uma invasão criminosa em larga escala na Ucrânia, o espaço de comentário político e militar dos diversos canais de comunicação social portugueses, tem sido bastante rico e diverso.

No entanto, ao longo destes meses têm-se acentuado a retórica e propaganda pró-Kremlin, em certos comentadores que habitam nestes espaços televisivos. Muitas das vezes as suas intervenções ultrapassam toda a legitimidade e até veracidade dos factos, na tentativa de desculpar os crimes cometidos pela Federação Russa.

Neste âmbito, facilmente se destacam três personalidades cuja imparcialidade e independência nem se colocam, pois são verdadeiros porta-vozes do Kremlin, e autênticas caixas de ressonância Putinistas.

Major-General Agostinho Costa, suposto especialista militar, que quase diariamente “comenta” a guerra na Ucrânia na CNN Portugal, é um dos Zenerais preferidos dos Putinistas. Fiel seguidor de uma cartilha pró-Kremlin, tem desempenhado a sua função com um brio assinalável, desenvolvendo as teorias mais mirabolantes que lhe permitam defender sempre a sua saudosa União Soviética.

Major-General Carlos Branco, membro do clube de discussão russo Valdai, não deixa os créditos por mãos alheias, tendo-se destacado com frases difamatórias, acusando tudo e todos os que habitam em terras ucranianas de Nazis. Coloca a culpa no ocidente e vitimiza constantemente Putin, que na sua opinião foi empurrado para a guerra!

E por último o Bobo da corte de Putin, o Sr. Alexandre Guerreiro, suposto especialista de tudo e de nada, que serve a função na perfeição. Lança constantemente teorias sem fundamentação, defende posições belicistas russas sem dó nem piedade, e celebra os massacres de ucranianos, como quem celebra um golo da sua equipa de coração.

Mais do que assinalar estas 3 celebridades russas, esta petição tem como objetivo denunciar a constante desinformação e o rol de mentiras que estes supostos comentadores difundem no espaço televisivo.

Utilizando as palavras do artigo de opinião de Pedro de Almeida Cabral, que encaixam que nem uma luva…

“Quem os conhece, sabe que se trata de veículos de desinformação assumida, à margem dos deveres do jornalismo, misturando, com frequência, factos verdadeiros e falsos, criando uma malha noticiosa que induz em erro. São, portanto, instrumentos de propaganda. O que tem consequências especialmente graves em tempos de guerra.

Nos meios jurídicos europeus, a questão foi analisada de uma perspetiva mais objetiva e menos emocional. Considerou-se e bem que a decisão da UE consistiu na defesa do direito fundamental de os cidadãos da UE de receberem informações sem ingerência de poderes públicos (artigo 11 da Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia). Sobretudo, não pode ser admissível propaganda aberta que possa justificar a defesa de uma guerra de expansão agressiva, que está a ser travada à margem do direito internacional. O que em nada se confunde com a censura arbitrária, praticada nas autocracias.

o TJUE ponderou também os interesses em causa. E considerou que deveria prevalecer a proteção dos cidadãos europeus contra campanhas de desinformação e desestabilização, que ameaçam a segurança e a ordem pública da UE.

Não há liberdade de informar quando essa liberdade é utilizada para desinformar tendo por pano de fundo uma invasão injustificada que causou milhões de refugiados e devasta um país independente. Só assim se protege a liberdade de informar e o direito à informação de todos os europeus.”

Utilizando este fundamento, solicitamos que os diferentes destinatários a quem se dirige esta petição, acautelem o direito dos Portugueses/Europeus.

Acabem com o desinformação nos vossos órgãos de comunicação social.
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