Os bombeiros portugueses estão privados há alguns anos de uma estrutura de Comando Nacional de Bombeiros, hierarquizada e operacionalmente independente de qualquer estrutura de tutela, que não seja administrativa.
Não é compreensível que os comandantes dos corpos de bombeiros estejam sobre a tutela disciplinar e inspetiva de alguém que não é o seu comandante hierárquico, para além de muitas outras razões de ordem técnica e operacional (são o único agente de proteção civil, que não têm uma estrutura própria de comando operacional hierárquica).
O tema assume uma importância central na afirmação da identidade dos Bombeiros de Portugal e por isso, o Conselho Nacional Operacional da LBP, entende que deve ser objeto de discussão urgente e prioritária.
Os bombeiros não podem continuar a ser o único agente de proteção civil sem comando próprio, estando reféns de um comando de nível superior em cada patamar, que deve exercer as suas funções de coordenação geral (são efetivamente gestores de emergência/catástrofe).
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