Os utentes e consumidores de água, em Espinho, consideram que a respectiva factura que recebem mensalmente não é transparente, nem justa.
Os valores a pagar são, frequentemente, majorados, inflacionados e distorcidos em relação ao consumo médio ponderado.
O concelho de Espinho tem valores consideravelmente elevados para a qualidade do serviço que é prestado. De facto, são inúmeros os constrangimentos e interrupções no fornecimento de água, como resultado das constantes rupturas na rede de abastecimento de água.
A tudo isto acresce que o sistema não está preparado, e devia estar, para mensalmente determinar, por leitura da empresa, o valor real do que verdadeiramente foi consumido, evitando situações de leitura por estimativa que, em certos casos, se arrastam por alguns meses para, mais tarde, aquando do acerto pela leitura real, se verificarem importâncias a pagar muito acima da média e completamente desajustadas ou até mesmo discrepantes.
Os signatários da presente petição lamentam ainda a insensibilidade social do Município de Espinho, designadamente no presente contexto de pandemia, quando outras autarquias, algumas até do interior esquecido e sem os mesmos recursos económicos e financeiros, conseguiram ainda assim isentar as populações do pagamento de água por determinado período.
Destarte, os peticionários defendem uma revisão ou reavaliação dos preços da água, saneamento e resíduos sólidos, tornando-os mais justos, equilibrados e equitativos e, bem assim, uma emissão de factura mensal correspondente ao que efectivamente foi consumido.
A. Correia de Araújo - Força Espinho
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