Petição CONTRA o AUMENTO de IMPOSTOS, pela REDUÇÃO da DESPESA PÚBLICA CORRENTE do ESTADO e pela INTRODUÇÃO de uma "ÉTICA MÍNIMA GARANTIDA" na GESTÃO dos DINHEIROS dos CONTRIBUINTES
Para: Assembleia da República
Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República, Excelência:
1. Os signatários ora peticionantes vêem, por este meio e nos termos da Lei nº 43/90, de 10 de Agosto, alterada pela Lei nº 6/93 de 1 de Março e pela Lei nº 15/2003 de 4 de Junho e pela Lei nº 45/07, de 24 de Agosto, solicitar a V. Exa. a apreciação e votação, em plenário da Assembleia da República, da presente petição respeitante à necessidade de redução dos gastos correntes das Instituições Gerais do Estado e respectivos Ministérios governamentais em cerca de 1,1% (conforme proposta em anexo), arrecadando assim os 1.700 milhões de euros que o Governo da República pretendia arrecadar em impostos, directos e indirectos, conforme anunciado.
2. Os peticionantes consideram que o Estado deve dar o exemplo e, para o efeito, em cada 100 euros de despesa devem poupar € 1,10 (um euro e dez cêntimos!) em vez de elevarem a já pesada carga fiscal ao contribuinte e às empresas, num claro atentado ao bem-estar social e económico deste País, como se não bastasse o período de recessão em que vivemos.
3. Pedir sacrifícios ao Povo trabalhador português, aos empresários, aos pensionistas e reformados e aos que (ainda) recebem o subsídio de desemprego mantendo, ao mesmo tempo, incólumes as despesas correntes da Administração Pública Central e demais Órgãos de Soberania, é, manifestamente, injusto, e viola, materialmente, o princípio constitucional do direito à igualdade, lato sensu considerado (numa perspectiva justa, humanista e solidária).
4. Os peticionantes exigem, cumulativamente, que o Estado e o Governo não aumentem os impostos, directos e indirectos para o ANO EN CURSO E SEGUINTES, atendendo, precisamente, à asfixia resultante de uma elevada carga fiscal que só potencia o desemprego e o aumento da criminalidade.
5. É inadmissível que sejam sempre aos mesmos a pedirem-se sacrifícios, sobretudo pelas asneiras que são feitas com os impostos que pagamos, sustentando políticos e clientelas do poder que não defendem Portugal, nem as empresas que acrescentam valor à economia e não protegem as classes mais desfavorecidas.
6. O Movimento Cidadania Pró-Activa, que não está contra os Partidos Políticos, é supra-partidário e cinge-se a um único e claro objectivo: reduzir em 1,1% as despesas correntes (as que não geram investimento) dos Órgãos Centrais do Estado.
7. O Movimento exige, por fim, aos Senhores Deputados que, de vez, coloquem a mão na sua consciência e pugnem por uma “ÉTICA MÍNIMA GARANTIDA” na condução dos destinos de Portugal, incompatível com a imposição permanente de sacrifícios aos mais fracos, aos que não estão ligados ao poder e a aparelhos partidários, aos que não têm “cunhas” para ocupar lugares de confiança na função pública, institutos públicos e sector empresarial do Estado.
Termos em que os Cidadãos Peticionantes exigem:
a) a redução em cerca de 1,1% dos gastos correntes das Instituições Gerais do Estado e respectivos Ministérios governamentais,
b) Que, cumulativamente, que o Estado e o Governo, não aumentem os impostos directos e indirectos para o ano em curso e seguintes; e
c) a introdução de um código de “Ética Mínima Garantida” na condução dos destinos de Portugal.
Pedem e esperam o competente e imediato deferimento. A bem de Portugal e dos Portugueses.