Fim À Violência Obstétrica
Para: Assembleia da República
Inúmeras são as vítimas da violência obstétrica; esta pode ser física ou verbal, no momento da gestação, parto, nascimento e/ou pós-parto, inclusive no atendimento a uma perda gestacional.
Violência obstétrica inclui tratamento humilhante, agressões verbais, recusa de atendimento, privação de acompanhante, realização de intervenções e procedimentos médicos não necessários como exames de toque a todo o instante, episiotomias, cesarianas (umas vezes recusadas, outras desnecessárias), indução do parto sem fundamento, separação do bebé saudável e da mãe, recusa de comida e de bebida - estes são só alguns dos muitos exemplos.
A violência obstétrica ainda é um tema pouco abordado, mas muito recorrente, que muita vezes deixa danos não só psicológicos como também físicos - alguns irreversíveis - tanto na mãe como no bebé.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) já se posicionou a respeito do tema e publicou um documento sobre a prevenção e eliminação de abusos, desrespeito e maus-tratos durante o parto. A discussão é importante porque, ainda hoje, muitas mulheres continuam sendo vítimas de violência justamente no momento em que estão mais vulneráveis. No entanto, este é um tema (ainda) tabu mesmo entre as mulheres, devido ao receio de represálias.
O intuito desta petição é mudar esse curso e com isso nos fazermos ouvir.
Quer seja tentante, gestante ou já tenha o(s) seu(s) bebé(s) nos braços; quer tenha sido vítima de violência obstétrica ou conheça alguém que tenha sido, assine a petição. Não fique indiferente!