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Por um Monsanto seguro, inclusivo, natural e sustentável

Para: Câmara Municipal de Lisboa

Exmo Senhor Presidente da CML
Os signatários vêm por este meio solicitar a suspensão com efeitos imediatos das obras de pavimentação com recurso a gravilha solta nos trilhos do Parque florestal de Monsanto vocacionados para o desporto da natureza e a sua re-apreciação considerando os seguintes pontos:
1 – A colocação de gravilha nos caminhos torna a sua utilização por caminhantes, corredores e ciclistas mais perigosa e dada a acidentes. A médio prazo configura a diminuição do número de frequentadores lúdicos que efectuam uma vigilância passiva e colectiva e tem sido co-responsável pelo aumento da segurança, pela diminuição de actividades criminosas e de prostituição.
2 – O uso desta mesma gravilha é pouco sustentável a médio prazo, quer em termos de erosão/degradação, quer em termos de alteração das características do solo do parque florestal, não sendo do nosso conhecimento estudos que sustentem a sua utilização.
3 – Poderá ainda ter o efeito indesejado de levar os utilizadores a procurarem caminhos alternativos com o piso a que estão familiarizados (e que transmite uma sensação de maior contacto com a natureza), levando a um maior desgaste de trilhos até agora pouco desgastados e com acréscimo de risco para animais e coberto vegetal.
4 – Na última década o Parque florestal de Monsanto tornou-se um local de eleição para a prática do desporto de natureza, principalmente da corrida e ciclismo todo-o-terreno. Os benefícios sócio-económicos para a população e para o munícipio são óbvios como se pode corroborar pela realização de provas desportivas e que é publicitada pela própria CML [Monsanto oferece uma “fabulosa rede de pistas e trilhos que conduzem por entre o arvoredo e as clareiras”… Trilhos pelas “vertentes mais íngremes ou pelos declives mais suaves” levam os praticantes de BTT “a todos os recantos dos 1000ha da Serra”… (retirado do documento Actividades de Ar Livre do PFM). Acresce que não é do nosso conhecimento algum estudo sobre eventuais danos destas actividades para a biodiversidade do Parque florestal. A destruição/desvirtuar dos caminhos mais apreciados pelos entusiastas destas modalidades afigura-se por isso muito negativa para o usufruto e sã convivência entre utilizadores e responsáveis pelo Parque.
5 – Reconhecendo-se a necessidade de manter e recuperar caminhos para uma mobilidade suave, não se vislumbra de que forma as obras de pavimentação mitiguem ou eliminem qualquer dos problemas mais graves de que o Parque florestal ainda enferma para a promoção dessa mesma mobilidade: (1) proliferação de lixos, (2) abandono de estruturas lúdicas – escalada, skate park, zonas de pic-nic, circuito de manutenção (3) iluminação, (4) sinalética.

Solicita-se assim a re-apreciação do projecto "OP 2014 - Projeto 145 - Trilhos de Monsanto" com consulta pública aos utilizadores do parque florestal. Por um Monsanto seguro, inclusivo, natural e sustentável.
  1. Actualização #1 Encerramento

    Criado em segunda-feira, 2 de Março de 2020

    Objectivo atingido com reuniões com as entidades camarárias




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Esta petição foi criada em 19 Janeiro 2018
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