abolição de portagens nas ex-scuts
Para: população portuguesa
a introdução de portagens e seus deficientes mecanismos de cobrança, constituiu nos últimos anos, além de uma imensurável ilegalidade, um flagelo económico e financeiro que se repercutiu na esfera de todos os cidadãos, empresas e famílias (para tantos políticos um conceito recorrente e oportuno), levando-os à insolvência por muitas das vezes, e ao arrecadar de eternos/vitalícios encargos na maioria de todas as outras.
a máquina de fazer dinheiro da AT (mau grado as residuais alterações introduzidas pela anterior legislatura que apenas excluíram e remeteram ao esquecimento os mais evidentes lapsos do sistema sem nunca se repor ou ressarcir o que quer que seja), continua a causar dano e a esbulhar a população para servir os "semi-privados" que exploram algo que já está pago pelos contribuintes, e por diversas vezes.
no início da presente legislatura, assistimos (os mais atentos e apaixonados pela discussão) ao silenciar despudorado das pretensões dos partidos de esquerda que da gaveta tiraram os seus mais elaborados projetos de Lei que sobre a matéria versavam, e que pela abolição de tais portagens, grosso modu, pugnavam.
nada se mediatizou a este respeito, o tema era obsoleto e repetido, uns lançaram toalhas ao chão, outros respiraram de alívio por não ter de voltar à pedra e à discussão de algo, com o que todos discordam, mas nada é possível fazer...
pois bem, é possível fazer. quando a Lei Fundamental do Estado está do nosso lado, bem assim como, os ditames europeus que já sindicaram e emitiram parecer ultra-negativo acerca da cobrança do que quer que seja em tais vias rodoviárias (que outras não temos e que eram nossas) aquando da sua utilização, o caminho que se nos afigura não poderá ser outro que não seja o da batalha, até à reposição da legalidade, da justiça, da igualdade, do fim da atitude subserviente que nos exigem para apagar / pagar os erros políticos ou de estratégia de sustentabilidade de tais bens públicos.
a presente petição, pretende trazer a discussão a lume, avivar memórias e pôr em prática a consciência cívica de todos, de molde a que a classe política nela se reveja e opte por eliminar de vez, despidos de argumentatórios pré-fabricados e neoliberais extremistas, as aludidas portagens.
"o caminho faz-se caminhando".
