Cheiro a Casqueira Não!

Considerando que,
- Todo o cidadão tem direito a um ambiente humano e ecologicamente equilibrado e o dever de o defender, incumbindo ao Estado, por meio de organismos próprios, promover a melhoria da qualidade de vida, quer individual, quer colectiva, A promoção de acções de investigação quanto aos factores naturais e ao estudo do impacto das acções humanas sobre o ambiente, visando impedir no futuro ou minimizar e corrigir no presente as disfunções existentes e orientar as acções a empreender segundo normas e valores que garantam a efectiva criação de um novo quadro de vida, compatível com a perenidade dos sistemas naturais;
” (v. N.º 1 do artigo 2.º e 4º, da Lei de Bases do Ambiente);

- São recorrentes e antigas as queixas da população sanjoanense sobre o cheiro nauseabundo de gorduras animais, Vulgarmente conhecido como Cheiro a Casqueira, proveniente de duas fábricas de transformação de subprodutos animais.Embora situadas na freguesia de Arrifana, Concelho de Santa Maria da Feira, perante certas condições atmosféricas nomeadamente a predominância dos ventos vindos do Atlântico, e de Norte, faz com que seja São João da Madeira que mais sente o efeito nocivo desta actividade industrial, arrastando estes cheiros até São Roque, município de Oliveira de Azeméis e para norte até Arrifana, Fornos, Mosteirô e Escapães no município da Feira.

- Existe indignação generalizada da população sanjoanense e vizinha, pelas implicações das emissões das fábricas na saúde pública e na sua qualidade de vida, geradora de alarme social;
- O mau cheiro das emissões, pouco civilizadas, daquelas fábricas, constituem-se como foco decisivo de degradação do ambiente, da saúde pública de uma cidade que, legitimamente, têm a ambição e o dever de cuidar e promover o ambiente, a saúde e a qualidade de vida dos seus habitantes;

Em face do exposto, os cidadãos abaixo identificados não se conformam com as respostas que se tem vindo a obter desde a década de 70 do Poder Local e Nacional.
Estas empresas, não privilegiam na sua actuação diária as regras de boa vizinhança e tem , continuado impunemente a sua actuação ao longo dos anos, deverão ser inclusive objecto de maior fiscalização na sua actividade..
Promovemos a presente petição de modo a eliminar os odores deste tipo de emissões, as suas implicações na qualidade ambiental, de vida e da saúde pública, da cidade , concelhos limítrofes e de todos os Portugueses.


Movimento Cívico Ar Limpo.
Autora - Maria Clara Carvalho - S.João da Madeira
(Por ordem Alfabética)
Abílio Manuel Oliveira Assunção - Mosteirô
Andrea Maria Almeida - Cucujães
Eng. António Bastos - Santa Maria da Feira
Arménio Alberto (Adé) - - S.João da Madeira
Fátima Silva - - S.João da Madeira
Dra.Fátima Roldão - - S.João da Madeira
Ivone Freitas - - S.João da Madeira
José Carlos Rocha - - S.João da Madeira
José Santos - - S.João da Madeira
Lívio Pinto - - S.João da Madeira
Arq.Mário Pessegueiro - - S.João da Madeira
Manuel Luís Almeida - - S.João da Madeira
Paulo Barreira - - S.João da Madeira
Paulo Neto - Cucujães
Ricardo Oliveira - - S.João da Madeira
Dr. Rui Cunha Ferreira - Arrifana
Sara Heitor - Arrifana
Vítor Ferreira - Arrifana

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