BANCÁRIOS QUEREM DIREITOS DE VOLTA
Para: Direcções dos Sindicatos Bancários
À Direcção do SBSI
À Direcção do SBN
À Direcção do SBC
À Direcção da SNQTB
À Direcção do SIB
À Direcção do SINTAF
BANCÁRIOS QUEREM DIREITOS DE VOLTA
O Acordo Colectivo de Trabalho (ACT) em vigor, publicado em Agosto de 2016, significou, em múltiplos aspectos, uma perda generalizada de direitos e regalias dos trabalhadores bancários.
Neste ano de 2018, passados dois anos de vigência, é possível rever o clausulado.
Propomos a revisão dos pontos que têm sido alvo de maior contestação:
- o não pagamento dos três primeiros dias de baixa por doença (que decorre da Clª 53ª, ponto 2, alínea d), anteriormente pagos, provoca hoje um problema de saúde pública, pois os trabalhadores tendem a vir trabalhar doentes para não perder salário;
- o fim do automatismo na progressão de nível salarial, agora apenas consignada para ‘tempos inteiros’ sindicais (conforme Clª 7ª, ponto 9) que, além da discriminação implícita, pode manter qualquer trabalhador no mesmo nível salarial durante toda a carreira bancária;
- a falta de regras claras para o pagamento de prémios de antiguidade, que colocou o assunto em fórum de justiça por ter prejudicado a maioria dos trabalhadores;
- a falta de protecção do emprego perante encerramento de estabelecimento ou serviço - a Clª 43ª no ACT anterior garantia a recolocação dos trabalhadores noutro posto de trabalho;
- a reforma mínima para os trabalhadores abrangidos pelo (agora) grupo B, deve ser a mensalidade do nível 5, que é hoje o nível mínimo de admissão na banca.
Pela necessidade de reaver estes direitos, os trabalhadores bancários abaixo assinados solicitam às direcções dos sindicatos do sector financeiro a apresentação de uma proposta de revisão do referido clausulado do ACT e Acordos de Empresa.