O IC2, variante à EN1, é uma estrada por onde passam todos os dias milhares de veículos ligeiros e pesados.
A construção das auto-estradas A1 e A8 não retirou a importância a esta estrada, que liga Lisboa ao Porto, e que tantos utilizam para evitar o pagamento de portagens.
Muitos automobilistas dos concelhos de Alcobaça, Rio Maior, Porto de Mós, Batalha e Leiria utilizam esta estrada nas suas deslocações a Lisboa, usando auto-estrada apenas no troço Aveiras - Sacavem da A1.
O IC2, entre o KM 77 (Nó de Alto da serra) e o KM 65 (Nó de Asseiceira) é composto por um pavimento em cimento, o qual está muito danificado há uma série de anos, apesar de recorrentemente ter sido alvo de beneficiações pontuais.
Contudo, há muito que não é objecto de qualquer manutenção estrutural ou cuidados aprofundados de recuperação e sofre de um rápido processo de deterioração, estando cada vez está mais danificado. Existe um conjunto de pontos negros neste troço que são impróprios para uma circulação em segurança e que causam sérios danos nas viaturas que por ali circulam, causando problemas e despesas avultadas de manutenção e reparação a todos quantos usam esta estrada diária ou semanalmente.
Se é certo que o rendimento das famílias está fortemente condicionado pelos impostos que têm de suportar (IUC, IMI, para além dos óbvios IVA e IRS) e se também é evidente toda a dinâmica empresarial, muito orientada para a exportação, na área de influência desta via, é uma questão de elementar justiça efectuar obras de repavimentação no troço referido o quanto antes, conferindo condições de segurança e melhorando a acessibilidade a toda uma região de grande importância para a economia do país.
Os subscritores entedem que, mais do que soluções pontuais, são necessárias soluções estruturais para que este problema, após resolvido, não se volte a repetir tão cedo.
Nesse sentido deverão ser elaborados os estudos de engenharia e apontadas soluções técnicas que deem garantia de futuro.
É imperioso avançar com as obras o mais rapidamente possível, pondo cobro aos acidentes graves e por isso ao sofrimento, às avarias, aos danos e aos incómodos de que temos sido vítimas.
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